Evangelho segundo S. Mateus 13,47-53.
“Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O Reino do Céu é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar, apanha toda a espécie de peixes. Logo que ela se enche, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e escolhem os bons para as canastras, e os ruins, deitam-nos fora. Assim será no fim do mundo: sairão os anjos e separarão os maus do meio dos justos, para os lançarem na fornalha ardente: ali haverá choro e ranger de dentes. » «Compreendestes tudo isto?» «Sim» responderam eles.
Jesus disse-lhes, então: «Por isso, todo o doutor da Lei instruído acerca do Reino do Céu é semelhante a um pai de família, que tira coisas novas e velhas do seu tesouro. » Depois de terminar estas parábolas, Jesus partiu dali”.
A liturgia nos faz mergulhar no grande amor de Deus por nós. Nós somos convidados a participar do seu reino. Nesse reino tem lugar os bons e os justos. O que é ser justo? Todo aquele que segue o mandamento de Deus, teme o Senhor e ama a Deus e o próximo como si mesmo, esse pratica a justiça de Deus e tem lugar certo no Reino. Lá se vive a eternidade feliz, mas que começa a construir aqui na terra.



Segue o comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santa Catarina de Sena (1347-1380), Terceira Dominicana, Doutora da Igreja, co-Padroeira da Europa
Diálogo, cap. 39



«Quem crê no Filho tem a vida eterna; quem se nega a crer no Filho não verá a vida» (Jo 3,36)
[Santa Catarina de Sena ouviu Deus dizer:] No dia do juízo final, quando o Verbo, Meu Filho, revestido da Minha majestade, vier julgar o mundo com o Seu poder divino, não virá como aquele pobre miserável que era quando nasceu do seio da Virgem, num estábulo, no meio dos animais, ou como morreu entre dois ladrões. Nessa altura o Meu poder estava escondido n'Ele; como homem, deixei-O sofrer penas e tormentos. Não é que a Minha natureza divina estivesse separada da natureza humana, mas deixei-O sofrer como homem para expiar os vossos pecados. Não, não é assim que Ele virá no momento supremo: Ele virá com todo o Seu poder e todo o esplendor da Sua própria pessoa. [...]



Aos justos, inspirará um temor respeitoso e, ao mesmo tempo, um grande júbilo. Não é que a Sua face mude: a Sua face é imutável, em virtude da natureza divina, porque Ele é um comigo; e, em virtude da natureza humana, a Sua face é igualmente imutável, uma vez que assumiu a glória da ressurreição. Ele parecerá terrível aos olhos dos condenados, porque os pecadores vê-Lo-ão com o olhar de medo e perturbação que têm dentro de si próprios.
Não é isso que se passa com a visão doente? No sol brilhante vê apenas trevas, enquanto o olho são vê nele a luz. Não é que a luz tenha algum defeito; não é o sol que muda. O defeito está no olho do cego. É assim que os condenados verão o Meu Filho: entre trevas, ódio e confusão. Será por culpa da sua própria enfermidade e não por causa da Minha majestade divina, com a qual o Meu Filho aparecerá para julgar o mundo
( recebido por e-mail arautosdoevangelho@arautosdoevangelho.com.br) .



Nós não podemos ser orgulhosos e nem ficar achando que é a melhor pessoa do mundo. É preciso conversão interior do nosso ser e aproximar do Rei da glória que fez por merecer na cruz, doando-se por todos nós. A luz dos que amam Deus se faz brilhante e o Reino de Deus acontece já no nosso meio. Deus quer verdadeiros adoradores e que estes sejam coerentes na vida e na ação. Que a bondade seja partilhado entre todos e que haja um só coração e uma só alma.

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha 28-07-2011

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