Sábado, o túmulo frio surgirá a vida que não acaba


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Queridos irmãos e irmãs, a sexta-feira santa nos fez pensar, refletir, analisar, questionar como que o poder dos grandes não permitem a partilha, a solidariedade e nem a voz aos mais fracos.

Sexta-feira santa nos mostra como que o poder autoritário tira os direitos e a dignidade da pessoa humana. Como foi naquela época, mataram Jesus porque ele fez inclusão dos doentes marginalizados, dos deficientes que recuperaram a mobilidade, os cegos que enxergaram e muitos que foram curados pela graça e conversão ao verdadeiro Deus, agora vemos uma multidão que são mortos por leis injustas, por exploração e trafico de pessoas e ainda uma multidão de pessoas que o poder não deixa de ter os seus direitos, negando a eles o mínimo para que possam ter dignidade humana plena.

Eles tinham medo de perder os seus privilégios, e ainda davam uma religião de fachada a onde a pessoas que dava muito, essa que era agraciada por Deus. Os pobres ficavam como um condenado, como um desgraçado e cheio de pecado que não podiam ser remidos ou beneficiados devido a sua condição de doença, de pobreza e de miserabilidade.

Jesus muda essa lógica daquele tempo e hoje Ele nos pede uma nova conversão porque não é possível que haja somente alguns beneficiados e privilegiados, enquanto que muitos ficam a margem da nossa sociedade, gritando por justiça e vez no mundo.

Cada vez mais nos assusta que milhões de refugiados estão gritando por ajuda e socorro, mas os nossos governantes ficam surdos e indiferentes a essa situação que cada vez está presente em várias partes do mundo. 

A violência praticada por agentes de segurança despreparados para lidar com situação adversa, um grande mar de jovens e adultos mergulhados na droga e no vicio do álcool, tudo isso está pedindo a nossa misericórdia e ajuda. E ainda assistimos milhões passando fome, carência de saúde e de segurança. Enquanto vemos a corrupção solta em várias parte do mundo, trazendo morte, escassez ao povo e uma miséria sem tamanho a muitas pessoas.

A sexta-feira santa, nos faz pensar na cruz de Cristo, a onde Ele foi pregado e morto, mas podemos fazer alusão a essa Cruz para muitas cruzes dos nosso século. Vejamos os abusos acontecidos com os jovens, crianças e mulheres, todos sentem na carne o desrespeito as suas dignidades de pessoas que são criadas por Deus como sua imagem e semelhança.

Quantas mortes violentas são associadas no sofrimento, paixão e morte de Jesus. A sexta-feira termina e uma esperança renova, o sepulcro de Jesus fica vazio na madrugada de sábado para domingo. Lá não retém Jesus, por que Ele ressuscita, dando a graça a todos a ter uma vida nova, transformada Nele para sempre. 

A Pascoa do senhor nos encoraja para sermos mensageiros de vida para todos e ainda nos ajuda a gritar ao mundo que chega de exploração dos fortes para com os fracos. Que haja mudança de coração e que todos sejam sensíveis a dor dos que mais precisam de nós. Que a Pascoa seja para nós a certeza que vale a pena estar com Cristo, que é o caminho, a verdade e a vida que nos leva ao Pai.

Que haja a primavera do bem depois de um tenebroso inverno de maldade, pois agora Jesus vive e está no nosso meio. Sejamos a Igreja de saída e que todos possam sentir acolhidos na mesa da eucaristia e da Palavra. Que possamos destruir todas as corrente que nos aprisionam e que não deixam a gente ser irmão e irmã de cada pessoa, acabando as diferenças de raça, cultura, religião ou ideias.

 Viva Cristo Ressuscitado. Amém tudo por Jesus Nada sem Maria!!!



Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha

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