Dar a Deus o que é de Deus e a Cesar o que é de Cesar


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando desse domingo o 29° Domingo do Tempo Comum e estamos já quase no final desse ano litúrgico da Igreja. A Igreja nos ensina que estamos no mundo como cidadãos igual aos outros somente como uma diferença é que acreditamos em Cristo, seguindo-o e aderindo ao seu projeto de salvação que Ele nos trousse.

Se estamos no mundo devemos cumprir os deveres que são impostos a todos. Sobre o imposto que se cobrava naquele tempo e hoje, vamos ter uma resposta certa na luz dos ensinamentos da palavra de Deus e de Cristo para hoje.

A liturgia bíblica deste domingo nos dará uma resposta para que sejamos autênticos cidadãos do mundo e do céu.

No livro do profeta Isaias temos um rei pagão que foi um instrumento nas mãos de Deus pala libertar o povo da escravidão na Babilônia. Era um rei admirável na administração e na logística de comandar todos os Império do Oriente e a Babilônia. No ano de 538 depois de conquistar Babilônia, ele resolveu libertar os judeus que estavam no cativeiro lá. Permitiu que voltasse a sua terra e reconstruísse o templo de Jerusalém. Aqui o profeta Isaías o chama de rei ungido do Senhor porque souber ler o desejo de Deus para aquele povo. Desse modo ele tornou um instrumento de Deus sem saber nada desse Deus e nem era membro desse povo. É algo par a gente pensar e refletir.

O interessante observar e constatar que Deus é verdadeiramente Senhor da História. Ninguém pode achar que vai resolver tudo se Deus não tiver no comando, pois é Ele que dá o sinal e a garantia para o nosso bem e de todos.

O rei tem que ser bom,, honesto e que saiba promover o bem comum e o bem estar de todos. Não importa se não tem religião. Esse é um requisito importante. Mesmo os que tem religião pode não ter boas intenções e são desonestos no trato de coisa pública como já se tem vista em muitos lugares no mundo. (cf. Is 45,1.4-6)

Na Primeira carta aos tessalonicenses percebe-se que a comunidade aderiu plenamente ao evangelho do Senhor com alegria e um grande entusiasmo. Isto é pela ação do Espírito Santo que age em cada um, dando frutos de fé, amor e esperança.

Esses valores ou virtudes teologais são muito importantes para que possamos ser autênticos cristão e façamos a diferença no mundo, promovendo a justiça, o bem e amor a todos. (cf. 1Tes 1,1-5b)

O evangelista Mateus nos mostra Jesus respondendo uma questão política do imposto devido a Cesar ou a Deus. Aqui temos duas personagens que valorizavam o poder de Roma que são os herodianos e os fariseus. Desse modo eles fizeram uma pergunta intrigante a Jesus se devia pagar tributo a Cesar.

Jesus sabiamente responde a eles através de uma moeda que ele pediu a eles. E perguntou quem é a figura que estava cunhada na moeda e eles prontamente responderam Cesar. Então Jesus dá uma resposta certeira, dizendo: dai a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus.

Isso é para mostrar que devemos dar aquilo que é devido a cada um, não podemos ignorar esse legitimo direto de Deus e dos governantes das nações. A Deus é o cumprimento dos mandamentos e a adoração devida a Ele e  aos governantes seriam os tributos e outros deveres que são feitos para o bem comum de todos. . (cf. Mt 22,34-40)

Assim irmãos e irmãs, devemos diante de Deus ser coerentes nos valores evangélicos e ser discípulos missionários que levam o evangelho de salvação a todos, praticando a justiça, o amor, o perdão, a misericórdia, a solidariedade e partilha, tudo isso em uma vida de comunidade onde todos são chamados ao banquete da vida sem exclusão.

Que esta liturgia nos ajude a sermos mais justos nos tratos das coisas desse mundo, cumprindo obrigações de cidadãos e diante de Deus ser fiel ao plano de salvação, transformando a realidade de morte para a vida.

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

Jose Benedito Schumann Cunha


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