Jesus é o “O Pão da Vida"

 


Queridos irmãos e irmãs em Cristo, estamos celebrando neste domingo o 18º Domingo do Tempo Comum. Passamos da metade do Ano Litúrgico. Nós estamos na busca da satisfação do nosso coração, sempre buscamos algo que nos satisfaça a nossa vida. Deus sempre está disposto de nos saciar plenamente as nossas fomes humanas e espirituais.

 

No livro do Êxodo, temos o povo em Marcha para a terra prometida por Deus. No deserto tiveram fome de alimento e água. Deus é sempre fiel à sua promessa de tirar o povo do Egito para a terra da liberdade. Ao sentir fome e sede no deserto eles murmuraram, e ainda ficaram com saudades do Egito das cebolas e da batata, esquecendo que eram escravos e sem poder fazer culto a Deus.

 

Esqueceram que Deus libertador tinha feito maravilhas na saída do Egito abrindo o mar em duas colunas para eles passarem. Mesmo diante dessa ingratidão, Deus não abandona manda de surpresa o maná e as codornizes para alimentar o povo. Interessante o maná descido do Céu é simbolo do outro alimento que vem do céu, que é Jesus também, o pão eucarístico que vem do  céu. (cf. Ex 16,2-4.12-15)

 

Na carta de São Paulo aos Efésios, nos mostra e nos exorta no sentido de quem encontra Jesus e o aceita como o verdadeiro Pão da vida que está desfazendo do homem velho e se revestindo do homem novo. O Batismo nos propicia esta porta para Deus em Cristo, mas é preciso crer Nele e ainda aceitá-Lo e aderir a ele plenamente nesta vida em comunidade viva e caminhar com certeza para o céu a onde será a nossa morada definitiva. (cf. Ef 4,17.20-24)

 

O Evangelista continua no tema pão, agora Jesus nos ensina que não basta ter somente o pão que sacia fome do corpo como foi na alimentação no deserto onde Jesus multiplicou os pães para alimentar uma grande multidão. Agora Jesus fala vocês me procuram por causa daquele pão que perece ou do pão espiritual, que é ele que dá vida.  

 

O povo estava entusiasmado com aquele fenômeno da multiplicação dos pães que Jesus tinha feito, mas isso não é importante, pois agora o povo procura Jesus pela sua Palavra que liberta e dá vida plena. O povo não entendeu o gesto de Jesus na multiplicação dos pães, pois Jesus não é curandeiro e nem populista mágico. Não podemos jamais ficar à espera de esmola momentânea da política social populista que não resolve e sim torna algo de mais uma forma de escravidão as ideologias, políticas, religiosas e econômicas.

 

Jesus não dá esmola e nem quer povo subjugado por isso Ele critica aquela busca do povo Nele. O que Jesus nos quer ensinar é que quando o povo O acolhe e age com solidariedade e partilha, ninguém passa necessidade e nem fome. 


Desse modo Jesus oferece o banquete de verdade que abundantemente sacia as pessoas. Precisamos ter fé, esperança e amor em Cristo.

 

Que esta liturgia nos ajude a procurar Jesus não como uma farmácia para cura ou supermercado que alimente, mas procurar Nele o pão do céu que sacia sempre a vida da pessoa por completo. Que a mesa do Pão e da Palavra nos ajudem a estar com Jesus.

 

Nesta pandemia tivemos missas remotas que valeram devido à ausência da missa presencial, mas não podemos jamais afastar da igreja reunida que realiza a liturgia da vida e lá se vive em comunidade celebrativa ao redor do altar de Cristo que se celebra na pessoa do sacerdote in Christi.  (cf. Jo 6, 24-35)

 

Tudo por Jesus nada sem Maria. Ser de Cristo sempre!!!

Eis-me aqui Senhor envia-me.

Bacharel em teologia Jose B. Schumann Cunha

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