Papa é carismático e aberto às novas comunidades

Bento XVI reconhece trabalho da Renovação Carismática, provando ser carismático e aberto ao diálogo.

No momento da eleição de Joseph Ratzinger para ser o novo representante da Igreja Católica, veículos de comunicação do mundo inteiro emitiram opiniões desfavoráveis, muitas vezes sem embasamento, a respeito da personalidade do atual papa, falando sobre seu carisma, que seria menor do que de seu antecessor João Paulo II. Alguns jornalistas, como a correspondente da Rede Globo de Televisão em Roma, Ilze Scamparini, chegou a afirmar que Bento XVI fecharias as portas da Igreja, tomando decisões radicais e contrárias, com algumas alterações de peso.


A jornalista chegou a dizer que antes de ser eleito Papa, ele tinha fama de ser intransigente e ultraconservador e tinha o apelido de “rottweiler de Deus”. Mas ela mesma afirmou, tempos depois, que o Papa Bento XVI conquistou novos admiradores mostrando ao mundo uma face de um “homem cordial, afável e doce em seus contatos com católicos e líderes mundiais”.


Surgiu, então, uma importante preocupação: quais rumos o novo Pontífice daria à Igreja Católica? Como seria seu relacionamento com o mundo e com os movimentos carismáticos e as novas comunidades de vida e aliança? Ele seria contrário a elas?
Não. Parte da pergunta acima é respondida pela própria jornalista: “Ele melhorou suas relações com a igreja ortodoxa, encontrou-se com o presidente da autoridade palestina e deixou claro o seu compromisso em manter boa relação com os judeus. O Papa alemão condenou com veemência a tentativa nazista de exterminar os judeus durante o Holocausto” (comentário em abril/2006, Bom Dia Brasil – Um ano com Bento XVI).
Quanto à sua relação com as novas comunidades, o presidente da Fraternidade Católica, Matteo Calisi, deu sua opinião e lembrou que o papa e os bispos estão abertos a esta realidade. “É impossível fechar os olhos a isto, o papa não quer que isto aconteça”. Esta também é a visão do fundador da Comunidade Católica Shalom, Moisés Azevedo. “O papa é inteiramente aberto às novas comunidades. Em recente encontro, ele discursou sobre o assunto com fundamentos teológicos, seguindo os passos de João Paulo II”, afirmou.
Kamilla Uhl
Missão Malaquias

Postar um comentário

Tecnologia do Blogger.