Como se pode ajudar espiritualmente o enfermo depressivo? Que dizer à sua família? Que apoios pastorais oferecer a uns e outros? Nossa missão, como sacerdotes, como catequistas, como diretores espirituais, como agentes da pastoral da saúde, é acompanhar e cuidar destas pessoas deprimidas, de uma maneira espiritual, ajudando-lhas a viver da graça, da fé e do Espírito que há nelas; pondo em execução aquelas ações pastorais mais adequadas para “evangelizar” o deprimido, ou seja, para colocar Cristo como fermento de cura em sua vida, para que mude por completo a massa de uma existência tão deteriorada.

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No cuidado espiritual desta pessoa, deve estar sempre presente a companhia e a eficácia da graça da adoção divina. "Em Cristo fomos reconciliados com o Pai" (Rm 5, 10). Deus nos recebe e nos quer como somos: redimidos por Jesus Cristo e brindados com a presença e a graça do Espírito Santo.


A família sofre quando um dos seus está afetado pela depressão. Por outro lado, essa família pode ser a melhor terapeuta para o deprimido, escutando, compreendendo, animando e valorizando-o. Sempre procurando ajudá-lo a participar, fazê-lo ver que alguém se sente bem a seu lado, e, que de forma alguma, consideram-no como um farsante que finge enfermidade, com interesses de comodidade ou desespero.

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Como cristãos, não podemos dar aos demais outro pão, senão aqueles dos quais nós mesmos nos alimentamos: o pão da palavra e o pão dos sacramentos. Não tendo, pois, por parte dos agentes da pastoral, que cair na trama do psicologismo, sendo terapeutas aficcionados e pastores medíocres.


O amor de quem serve se faz respeitador, ante a situação do necessitado; afasta-se de qualquer forma de pietismo, resignação ou paternalismo. Pelo contrário, ajuda a aproximar-se da bondade de Deus, cuidador de todas as coisas, para a aceitação objetiva da realidade pessoal e para abrir-se ao apoio que outros possam prestar.

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