Olhando o dicionário, podemos encontrar a seguinte definição de relíquia: "Parte do corpo de um san­to: qualquer objeto que lhe pertenceu".


As relíquias são usualmente guardadas em receptáculos chamados relicários. Existem três classificações de relíquias: primeira classe que é a parte do corpo de um santo (osso, unha, cabelo, etc); segunda classe são objetos pessoais de um santo (roupa, cajado, pregos da cruz, etc) e as de terceira classe que inclui pedaços de tecidos que tocaram no corpo do santo, ou, no relicário onde uma porção do seu corpo está conservada.

A Igreja Católica, consciente de que a Santidade do próprio Deus refulge e manifesta-Se em Seus Santos, venera, admira, e, invoca a intercessão dos mesmos, certo de que este procedimento, longe de ofender a Deus, ou de afastar os homens d'Ele, é algo que muito lhe agrada e muito favorece a Vida Cristã.

A Igreja respeita e conserva, com amor, os lugares aonde viveram os Santos, e, também, os seus restos mortais e objetos que lhes pertenceram na sua peregri­nação sobre a terra. Tudo isto, lugares, objetos e restos mortais dos Santos, ajudam-nos a nos lembrar deles, das suas vidas, dos seus exemplos de virtude, da necessida­de de também nós trilharmos o caminho da Santidade, de que eles, mesmo no Céu, não nos abandonaram, mas ainda estão conosco, nos ajudam e intercedem por nos.

As Relíquias dos Santos conservam-nos a sua precio­sa memória, ajudam-nos a mantermo-nos em comunhão com eles, e, também, são instrumentos dos favores di­vinos através da celeste intercessão destes amigos de Deus. Através do contato com tais relíquias, Deus pode conceder (e concede) graças para o Seu povo ainda peregrino sobre a Terra.

Veneremos sempre os Santos e suas Relíquias, na certeza de que Deus é admirável nos Seus Santos, de que estes são as Suas obras primas, e de que, também nós, somos chamados a condividir o Seu glorioso destino no Paraíso.

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