A clínica da Cáritas no distrito de Al Maghazi, em Gaza, foi completamente destruída, nesta sexta-feira, por um bombardeamento israelense.

No mesmo ataque, quatro habitações desabaram e outras 20 ficaram gravemente danificadas. Felizmente, os moradores já haviam sido transferidos para escolas do distrito e ninguém ficou ferido com as bombas, informa um comunicado da Cáritas Internacional. Gaza conta ainda com cinco postos médicos da Cáritas em funcionamento.


Por sua vez, a Cáritas Jerusalém alertou para a dificuldade de conseguir o abastecimento de alimentos e medicamentos, e lançou um apelo por assistência médica nos centros clínicos. Além de material médico e ambulâncias, há necessidade de kits de higiene, e cobertores para 4 mil famílias com feridos e desalojados. Para um programa de sete meses, a Cáritas de Jerusalém precisa de 1.539.174 euros.



Os números deste drama impressionam: das 884 vítimas mortais contabilizadas até agora neste conflito, 12 pertenciam a equipes médicas e 275 eram crianças. Cerca de 70 mil pessoas estão vivendo nas escolas. Aquelas que permanecem em suas casas dormem nos banheiros e nas escadas, pelo medo do estouro dos vidros. Não há água. O combustível está no fim e as pessoas cozinham com geradores, enquanto há gasolina.

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