
No livro do Profeta Isaias vemos a figura do Servo. Isaías descreve as obediências e o trabalho do Salvador e anuncia a vitória que lhe pertence, por ter posto em Deus a sua confiança. Ele não vem para aparecer, mas vem como senhor servido. Não esbanje e nem faz ouvir sua voz nas praças e ruas, mas coloca-se a serviço pleno de Deus. É humilde, é servo por excelência. Fica firme mesmo diante das dificuldades e obstáculos. Deus criou bem todas as coisas e nos fez livres para ser Dele para sempre. Como no servo de Javé, Deus nos toma nas mãos como um pai solicito que quer que os filhos andem no caminho Dele Jesus é o centro e luz das nações, não podemos ficar tateando em filosofias vãs e em comodismo espiritual de um intimismo que nos separa dos irmãos e irmãs.
O evangelho de João relata episódio da ceia em casa de Simão, o leproso e como já o demônio se apossara da alma de Judas, que se irrita com a ação generosa de Santa Maria . O Senhor via aproximar a Paixão e, na censura que dirigiu a Judas, deu a entender a irmã de Lázaro que seria aquela a última vez que tocaria no seu corpo mortal. As reclamações indignadas de Judas já nos afazem temer o crime horroroso que prepara. No entanto, a sentença de Lázaro ressuscitado enche-nos de esperança, instila-nos na alma o presságio confirmante duma grande vitória. A oração sobre o povo diz-nos com que alegria devemos viver os mistérios da Paixão do Salvador, o aniversário do nosso resgate e uma nova realidade que demos aderir da graça que vem da Redenção trazida por Cristo. A ceia nesta casa de um beneficiado por Jesus, Lazaro, que foi reavivado, mas que será definitivamente agraciado com a verdadeira Ressurreição de Jesus.
Não podemos ficar paralisados nas nossas ações e nem achar que estamos fazendo muito na comunidade, na Igreja e na sociedade. Devemos aprender de Jesus a sermos missionários que leva a Boa noticia a todos que nos cercam Queridos irmãos e irmãs, devemos assumir a nossa vocação de leigos e cristãos nos diversos graus de serviços desinteressados para que possamos ver o Reino de Deus entre nós. Não podemos ser indiferentes das dores do mundo como pobreza, miséria extrema, falta de política de saúde, de habitação e educação de qualidade para todos. Quebrar as barreiras dos preconceitos, do individualismo, do consumismo e do materialismo que leva a morte e injustiça no mundo em que vivemos. Que esses dias possamos crescer na fé, na santidade e reconhecer a face de Cristo em cada irmão. Amém
Bacharel em Teologia José Benedito Schumann Cunha 14-04-2011
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