A Igreja tem a missão de evangelizar e anunciar a Boa Nova de Jesus para que haja a verdadeira libertação e adesão ao projeto de Deus por parte de todos. A sã doutrina é ensinada pela Igreja católica através da voz do Magistério. Deus quer pessoas livres, abertas e acolhedoras ao seu projeto de vida, de partilha, de justiça e paz. O Reino de Deus deve ser construído já no nosso meio. Não podemos ficar fechados ao nosso egoísmo, comodismo e intimismo de uma religião apática aos problemas do nosso povo que sofre e são excluído do sistema de saúde, de habitação, dos direitos fundamentais da vida. A evangelização deve acontecer respeitando as diversas culturas e manifestações de religiosidade, mas sempre procurando purificar na fé verdadeira em Cristo.


Segue o relato desse acontecimento que já ocorreu, mas esperamos esta valiosa contribuição para a Igreja: "A incidência da piedade popular no processo de evangelização da América Latina" é o tema da Assembléia Plenária Anual da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL). O encontro acontece entre os dias 5 e 8 de abril, no Vaticano, e contará com a participação de 40 membros e consultores, bispos convidados e responsáveis da pastoral de piedade popular e santuários.O objetivo geral é refletir sobre o significado e a dimensão da piedade popular nos cinco séculos de presença do cristianismo no continente e elaborar as recomendações pastorais que contribuam para a proteção e purificação da devoção coletiva, no contexto da Missão Continental que atualmente se realiza em todas as dioceses da região, como elemento fundamental no processo de nova evangelização. A Plenária espera cooperar na revalorização da piedade popular como instrumento eficaz de encontro pessoal e comunitário com Cristo, para que o Senhor Jesus, Caminho, Verdade e Vida, seja reconhecido, aceitas e amadas por todos os batizados, segundo explica uma nota da Comissão (1).


Entre os objetivos específicos da Assembléia inclui-se a exposição detalhada das práticas de piedade popular na América Latina, com a particularização dos desvios e mudanças que ocorreram ao longo do tempo, bem como a apresentação de expressões de religiosidade popular que obstaculizam a evangelização, de modo que se possa deter sua influência e propagação entre os católicos. Igualmente, está prevista a elaboração de recomendações pastorais concretas para que a piedade popular – considerada por Bento XVI como tesouro precioso da América Latina – confirme os batizados em sua fé e em sua pertença à Igreja Católica, conduzindo-os a uma viva e autêntica vida sacramental. Durante os trabalhos, também serão oferecidos critérios e caminhos de ação estabelecidos pelo magistério da Igreja em matéria de piedade popular, com o fim de obter úteis orientações da assembléia e posterior elaboração de conclusões (1).


Não podemos tirar esses valores da religiosidade popular, mas sempre orientar e purificar o que não com diz com a doutrina cristã, mas aquilo que é bom e proveitoso ajuda na compreensão da fé e da aceitação de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Não podemos inovar ou colocar nossas idéias na Igreja, na liturgia ou em outra manifestação religiosa sem passar pelo crivo do magistério da Igreja. Se assim fizermos, isso vai ajudar a produzir frutos de redenção ao povo fiel e vai dar sentido de pertença a Igreja. A Igreja é de todos e ninguém podem achar que são melhores e excluir as pessoas simples, mas cheia de fé por causa das nossas atividades pastorais e movimentos. Somos servos de Cristo, missionários Dele e assim seremos um operário que fazemos a nossa obrigação sem querer aplausos e recompensas, pois a obra é do Senhor.

Fonte (1) www.cancaonova.com

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha 24-04-2011

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