A liturgia que celebramos nos permite estar em comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs de caminhada. Somos participantes da graça de Deus através da escuta da sua Palavra e da participação da Mesa do Senhor.


Na carta aos Romanos vemos que devemos socorrer os santos em suas necessidades, persisti aí a pratica da caridade. Quem são esses santos? Sãos os que militam na Igreja de Cristo. Devemos ser solícitos uns com os outros, ser humildes, amar suportar cada um, ter um olhar de misericórdia com todos principalmente os humildes, Devemos exercitar a caridade sem nenhuma pretensão, assim você e toda a sua família serão salvos. Assim, quando estamos no Cristo, pela fé Nele, encontramos forças, coragem para enfrentar todos os obstáculos e dificuldades da vida. A nossa vida se encontra na vida do ressuscitado que nunca morre.

No evangelho de São Lucas nos mostra Maria indo a casa de Isabel para prestar serviço a ela. Maria é a mulher servidora. Ela, mesmo sendo a escolhida de Deus coloca a disposição de sua prima para ajudá-la. Ela é para nós o retrato do Deus que nos dá o amor sempre, como dádiva que renova a nossa vida de comunidade e nossas relações humanas. Estamos na comunidade como membros que estão a serviço de todos. Não queremos privilégios e nem tirar proveito para si, mas devemos colocar sempre o dom a disposição para o bem comum de todos. O Espírito Santo vai nos dar força e nos mostrará que o pecado do individualismo é que vai atrapalhar a gente ter vida em comunidade. Ele faz com que todos vivam na justiça, na partilha, no serviço e no amor para que possamos trilhar o caminho que leva ao Céu.

A Igreja deve ser uma estrela guia que possa levar a mensagem genuína de Cristo a todos através dos exemplos e testemunhos dos cristãos. “Deus não é uma coisa, mas alguém” que está na nossa história, caminha conosco e nos transforma sempre para o bem. Devemos deixar ser guiado por Deus, pois Ele nos liberta de tudo que não nos deixa ser livre. A vida humana é um dom gratuito de Deus e é por isso que devemos cuidá-la e preservá-la sempre. Devemos ser defensores da vida, principalmente dos mais fracos e indefesos da nossa sociedade, A Igreja é partilha que leva vida abundante a todos. O nosso bom exemplo ajuda a outros a caminhar rumo a Cristo, Senhor da vida e da nossa historia humana e do mundo. O batismo nos impulsiona para a missão e para a nova evangelização.

Pelo Batismo já somos inseridos na grande família de Deus e ainda fazemos parte da Igreja peregrina que está rumo ao céu. Cada cristão que participa da comunidade toma posse da graça de Deus que vem na escuta da Palavra e na mesa do pão partilhado por todos. O cristão se une a Deus através da oração. Ela ajuda a termos uma intimidade com Ele. Há vários modos de fazermos oração, pois podemos estar só ou comunitariamente, estaremos em sintonia com Deus.
A condição fundamental para o anúncio evangelizador é "agarrar-se completamente a Cristo. O mensageiro do Evangelho deve permanecer sob o domínio da Palavra e deve alimentar-se dos Sacramentos: é dessa seiva vital que dependem a sua existência e o seu ministério missionário", explicou Bento XVI. O nosso Pontífice também ressaltou os novos problemas e escravidões que surgem tanto nos países do chamado primeiro mundo quanto nos de economia emergente. "A Igreja deve renovar constantemente o seu empenho de levar Cristo, de prolongar a sua missão messiânica para o advento do Reino de Deus, Reino de justiça, de paz, de liberdade, de amor. Transformar o mundo segundo o projeto de Deus com a força renovadora do Evangelho, 'para que Deus seja tudo em todos' (I Cor 15,28) é missão de todo o Povo de Deus", disse o nosso papa (www.cancaonova.com) .

Nesse sentido, é necessário continuar a obra de evangelização com renovado entusiasmo para levar os homens à liberdade de filhos. No entanto, somente é possível um decidido compromisso com a evangelização se cada cristão crê verdadeiramente que a Palavra de Deus é a verdade salvífica da qual cada homem, em todas as épocas, tem necessidade. "Se esta convicção de fé não está profundamente enraizada na nossa vida, não poderemos sentir a paixão e a beleza de anunciá-la", advertiu o sumo pontíficie. O Bispo de Roma ressaltou que cada cristão deveria tomar para si a urgência de trabalhar para a edificação do Reino de Deus, pois é para isso que tende tudo na Igreja. É daí que surge a necessidade de disseminar em todas as áreas da vida eclesial a dimensão missionária: "A Igreja é missão", sublinhou. Somente lançando raízes profundas em Cristo pode-se resistir à tentação de "reduzir a evangelização a um projeto somente humano, social, escondendo ou silenciando a dimensão transcendente da salvação oferecida por Deus em Cristo. É uma Palavra que deve ser testemunhada e proclamada explicitamente, porque sem um testemunho coerente a Palavra torna-se menos compreensível e credível", alertou. Ainda quando se sente-se incapaz, é preciso conservar a certeza no poder de Deus, "que coloca o seu tesouro 'em vasos de barro' exatamente para que apareça que é Ele a agir por meio de nós", evidenciou."O ministério da evangelização é fascinante e exigente: requer amor para o anúncio e o testemunho, um amor tão total que pode ser assinalado também pelo martírio. A Igreja não pode fazer menos da sua missão de levar a luz de Cristo, de proclamar o alegre anúncio do Evangelho, também se isso comporta perseguição. É parte da sua própria vida, como o foi para Jesus. Os cristão não devem ter temor, ainda que sejam atualmente o grupo religioso que sofre o maior número de perseguições por motivo da própria fé", apontou (www.cancaonova.com ).

Assim, com Maria olhar que evangeliza nos compromete com a causa de Cristo. O mês de maio já está no seu final e ele é sempre dedicado de modo mais especial a nossa mãe do céu, Maria. Nela aprendemos a ser obediente a Deus, escutando a sua Palavra e meditando-a para o nosso crescimento espiritual e fidelidade a Ele. Deus se manifesta de modo admirável nesta mulher que soube ouvir Deus na sua vida. Ela não usurpou desta prerrogativa que Deus lhe concedeu para que fosse a mãe do único salvador da Humanidade, Jesus. Se abrirmos o nosso coração a Ele, tudo mudará em nós. Sairemos do egoísmo, quebramos as armadilhas do inimigo e ainda mais nos santificamos e ficamos em comunhão com Ele sempre na vivencia cristã na comunidade Igreja.




Desse modo, queridos irmãos e irmãs, somos agraciados por Deus sempre, através da sua graça que nos santifica e nos faz estar em intimidade com Ele na oração, na escuta da Palavra e na participação da Eucaristia. Com Maria e com a intercessão dos santos, nós somos, cada dia, transformado em pessoas novas com gestos de amor, de partilha, de humildade e de serviço aos que mais precisam da nossa ajuda. Deus nos ama e nos faz estar em comunhão com Ele sempre na força do Espírito Santo. O cristianismo deve mostrar a sua força no testemunho de vida de cada um que crê em Cristo e ser embaixadores Dele nesse mundo. O mundo se vê na grandeza da obra de Deus que ilumina as suas maravilhas criadas.


A nova evangelização vai acontecer na medida em que todos, padres, bispos e o povo fiel sejam coerentes na transmissão da fé e no testemunho de vida. Devemos ser porta voz de Cristo, que é o caminho, a verdade e a vida que leva ao Pai. Nós somos a Igreja do pão partilhado, da Palavra transmitida com testemunho de vida e da ação sócio-transformadora da realidade de morte para a vida. Em cada ação do mundo deve ter o sinal de Cristo que leva a conversão a Ele. O nosso sinal é uma vida simples, despojada e livre das armadilhas do mundo contemporâneo que está muitas vezes marcado pela omissão, egoísmo, materialismo e consumismo. Não podemos acomodar e conformar com o mundo, mas procurar sempre um dinamismo missionário que leve o Evangelho de Jesus que traz libertação integral da pessoa, tanto material como espiritual. A primavera da vida acontece e irradia em todos os lugares como um sol que ilumina o mundo. Amém!

Bacharel em teologia José Benedito Schumann Cunha 31-05-2011

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