A liturgia que participamos é a oportunidade para cada um de nós refletirmos sobre a Igreja que é uma comunidade viva que precisa de operários dedicados e fieis. Deus chama sempre trabalhadores para a sua vinha que é o mundo. Cada serviço que fazemos, Deus tem o seu pagamento e o seu critério, quem somos nós para criticar ou questionar a atitude de Deus. A Palavra de Deus nos mostra como que Deus trata os seus trabalhadores. Deus é sempre justo e bom.

O profeta Isaías mostra como que Deus age e é bem diferente do nosso agir e pensar. Ele afirma que o jeito de Deus ser é muito diferente. Deus é fiel e justo, Ele não nos olhar por quantidade e produção que fazemos nos nossos trabalhos, mas nossa atitude e qualidade que os fazemos. Assim, Jesus nos trata e nos julga. Deus não pensa como nós.
. (cf. Is 55,6-9)

O apostolo Paulo nos dá um testemunha lindo, Ele convertido a Cristo e partir disso ele fez de Cristo o centro de toda a sua vida, pois sem Ele não somos nada. Tudo é nada diante Daquele que é e não podemos ser mesma pessoa após a conversão a Jesus. As nossas atitudes e os nossos modos de ser devem estar centrado em Cristo Senhor. Como o próprio Paulo nos fala: "Para mim o viver é Cristo, e o morrer um lucro". (cf. Fl 1,20c-24.27a)

O Evangelho de São Mateus nos mostra que Deus é o autor da nossa salvação, pois Ele é quem nos chama e nos dá a recompensa. Ele não vê a quantidade dos nossos serviços ou a nossa fé rotineira e antiga, mas a qualidade e dedicação que fazemos os nossos trabalhos familiares, sociais e na comunidade. A parábola da vinha, percebemos que o Senhor chama os trabalhadores em vários momentos e depois paga a diária total aos seus trabalhadores conforme combinado na hora da contratação. O critério é justo, pois todos precisam o mínimo para sustentar em um dia de trabalho, não há privilegio nisso. Por isso ele nos ensina, começando o pagamento pelos últimos.

Como ele fez o pagamento do dia, os primeiros pensaram que iam receber mais, pois trabalharam o dia inteiro. Mas do combinado, o patrão cumpriu e eles murmuraram por causa disso. Atitude do patrão não é injusta, pois pagou o combinado. Ele tem o direito de fazer o quiser dos seus bens. Assim, Deus também faz a todos nós, dando saúde, muita idade para alguns, alegrias etc. Fazem parte do nosso viver também as dificuldades e os sofrimentos, pois caminhamos no caminho de Cristo que é a cruz. Não há salvação sem participarmos da cruz de Cristo na nossa vida.

Deus não é comerciante que vai recompensar pela quantidade de trabalhos ou lucros que damos, mas é o contrario, Deus quer fidelidade e amor nos nossos deveres de Cristão que são de promover a Paz, a justiça, o amor-doação, o perdão, a partilha e a solidariedade. A obra de salvação é do nosso Deus e não dos nossos merecimentos.
Esta parábola tem o significado grande no projeto de Jesus, pois Ele acolhia republicanos e pecadores. Todos são destinatários do amor de Deus. Sabemos que os primeiros chamados foram os judeus e os últimos chamados agora são os pecadores e os marginalizados que também são convidados para fazer parte do trabalho da vinha do Senhor como também são os judeus. O importante para a salvação é aceitar o convite do Senhor como foi para aqueles últimos para trabalhar na vinha.(cf. Mt 20,1-16)

Hoje, Jesus chama a todos. dizendo: "Ide também vós para a minha vinha". Que haja sempre alguém disposto a chamar e pessoas dispostas a aceitar o convite do trabalho para construir o Reino de Deus.

Bacharel em teologia José Benedito Schumann Cunha 16-09-2011

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