O cristão deve se espelhar sua vinda no espírito de oração, leitura da palavra de Deus e deixar ser conduzido pelo Cristo, o bom pastor e servo sofredor. O nosso trabalho na Igreja deve testemunhar Cristo e que Ele seja glorificado com a nossa boa obra. Revelemos mais por atos do que por Palavras no nosso agir cristão.


A liturgia nos coloca dentro do mistério pascal de Cristo. Ele, sendo Deus se despojou dessa condição se encarnando no meio da humanidade e Maria foi o hospitaleiro de Deus. Seu ventre tornou-se um tabernáculo, uma tenda onde foi morar Deus. Uma mulher que sabe o que faz e dá o seu sim a Deus, deixando o autor da vida ser gerado nela. Ela, a doce virgem de Nazaré, soube ver o sinal dos tempos e respondeu sim ao apelo de Deus no seu projeto de salvação da humanidade.


O nosso Trabalho pastoral deve estar intimamente ligado ao do discípulo atento que Jesus quer de nós. Levar Jesus e fazer que se haja o clima especial da sua presença no meio de nós. A liturgia não é espetáculo, mas atualiza a presença do Mestre entre nós.
A eucaristia que participamos nos faz recordar o amor de Deus por nós. Deus se faz alimento para darmos forças ao nosso ministério. A sua palavra ecoa no nosso coração e faz arder para que possamos responder de modo pleno o que Deus quer de nós.
Então, devemos deixar que Deus nos fale e que possamos responder prontamente quando Ele nos chama para a missão evangelizadora das pessoas que não conhecem Jesus. Somos salvos na medida em que abraçamos a causa de Cristo. A Palavra de Deus não pode ficar muda e sim deve estar viva e testemunhada na voz dos leigos, da Igreja e de todos que querem assumir com coragem a vida cristã.


A Igreja nos faz ter contato com Cristo que se faz presente quando assembléia se reúne em seu nome. Os sacramentos que recebemos da Igreja nos ajudam a estar com o próprio Cristo que vem até a nossa fragilidade para preenchermos com a sua graça que nos santifica. A Igreja nos ajuda no tempo litúrgico marcado nos momentos da historia da nossa salvação e que devem se compreendido com a nossa participação ativa na comunidade, na nossa família e em todo lugar em que estivermos situados. A fé deve estar ligada a vida.


Neste momento somos chamados a fazer um silencio interior e sentir os apelos de Cristo na nossa ação pastoral. Se estivermos ligados a Jesus como ramos ligados ao tronco da arvore, sentiremos fortes e abastecidos pela seiva da graça santificante que brota de Jesus e animados pelos testemunhos dos santos, mártires e todos que amam a Deus até o fim (cf. Jo 15,1-17).


Que esta hora que reservamos de estar junto do Mestre como uma boa samaritana, como Maria, irmã de Lazaro que reservou o tempo para ouvir Jesus e de todos que se deixam ser envolvidos pelo Cristo que nos orienta e nos faz participar dos bens celestes que dão vida em abundância a todos.

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha 01-04-2012

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