Queridos irmãos e irmãs, a nossa existência tem sentido se estivermos ligados e unidos a Deus da vida com todos os nossos irmãos e irmãs de comunidade. O sentido dela é encontrar a verdade Nele. Fomos criados por bondade de Deus. Estamos no mundo para vivermos de acordo com a vontade de Deus. Deus nos quer livres e fazendo o bem. O mal deve ser aniquilado com as nossas boas obras que vão dignificar a nossa natureza humana. O ser humano tem um valor que não pode ser prejudicado e nem ser manipulados pelos poderes da terra. A vida de cada um é preciosa e precisa ser preservada, cuidada e ajudada nas dificuldades existenciais. (1)
Papa Bento XVI durante o Angelus deste domingo em Castel Gandolfo “Somente em Deus encontramos o caminho da vida, da justiça e da verdade”. Foi o que disse o Papa Bento XVI antes do Angelus deste domingo, 12/08, em Castel Gandolfo. O Santo Padre explicou que “somente quem é atraído por Deus, quem o escuta e se deixa instruir por Ele pode crer em Jesus e ter a vida em plenitude, a vida eterna.
“No pensamento judaico – explicou o Santo Padre – era claro que o verdadeiro pão do céu, que nutria Israel era a Lei, a Palavra de Deus. O povo de Israel reconhecia claramente que a Torá era o dom fundamental e duradouro de Moisés e que o elemento fundamental que o distinguia em relação a outros povos consistia em conhecer a vontade de Deus e, portanto, o caminho certo da vida. “Agora Jesus, - prosseguiu o Papa - ao se manifestar como o pão do céu, testemunha ser o Verbo de Deus encarnado, através do qual o homem pode fazer da vontade de Deus o seu alimento (cf. Jo 4:34), que orienta e apoia a sua existência. Duvidar então da divindade de Jesus, como fazem os judeus da passagem evangélica de hoje, significa opor-se à obra de Deus”.(2)
Comentando o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, Bento XVI explicou que Jesus quer ajudar os homens apenas saciados a “compreenderem o significado profundo do prodígio que realizou: “Ao saciar de modo milagroso a sua fome física, os prepara a acolher o anúncio de que Ele é o pão que desceu do céu (cf. Jo 6:41), que satisfaz de modo definitivo. Também o povo judeu durante o longo caminho no deserto, tinha experimentado um pão que desceu do céu, o maná, que o tinha mantido em vida, até a chegada à Terra Prometida. “Jesus fala de si mesmo como o verdadeiro pão que desceu do céu, capaz de manter em vida não por um momento ou por um pedaço de caminho, mas para sempre”. “Ele é o alimento que dá a vida eterna, - continuou o Papa - porque é o Filho Unigênito de Deus, que está no seio do Pai, que veio para doar ao homem a vida em plenitude, para introduzir o homem na vida mesma de Deus”. (2)
Queridos irmãos e irmãs, a liturgia desse domingo nos fala desse pão do céu que é capaz de sustentar e nos animar para as jornadas dessas vidas em vista do Bem comum de todos. Ser cristão hoje deve se comprometer com a vida e nada temer com a cultura de morte de alguns. A palavra do Papa Bento XVI nos mostra que o pão da vida é dado por Deus e hoje Jesus se torna o alimenta da vida eterna. Aquilo Jesus fez e falou tem atualização no meio de nós. A Palavra de Deus é clara se queremos chegar ao Pai devemos crer em Jesus e aderir a Ele plenamente. Estamos na Igreja de Cristo não por interesse de tirar vantagens ou ter posições privilegiadas, mas estarmos comprometidos com todos, principalmente com os mais pobres, os excluídos e sem voz nesse mundo. Ser de Deus é viver na Graça Dele sempre. Amém(1)
(1)    Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha
(2)    www.cancaonova.com


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