Queridos irmãos irmãs e irmãs, somos parte ativa da Igreja, pois pelo Batismo tornamos filhos e filhas de Deus. O amor divino nos inundou de tal forma que sentimos que Deus é Pai na força do Espirito Santo. A nossa fé deve ser amadurecida sem nenhum sentimentalismo ou movida pela emoção. Somos de fato mergulhados no amor de Deus que nos transforma e nos faz cada vez mais parecido com Cristo. Deus não ficou apenas nas palavras dos profetas e nem no formalismo da evocação de cada pessoa que quer ter uma intimidade com Ele, mas Ele mesmo se encarna e vem até nós na viva voz. A Igreja é portadora da Palavra de Cristo que se encarnou entre nós no seio da virgem Maria. Ela foi a mulher por excelência, negá-la é não entender o mistério de Deus que se fez homem e veio até nós, assumindo a nossa humanidade menos no pecado.(1)
'Deus não parou nas palavras, mas nos indicou como viver, partilhando da nossa própria experiência, exceto no pecado', destacou o Papa na catequese. O mistério da Encarnação de Jesus. Esse foi o tema central da catequese do Papa Bento XVI com os fiéis na Sala Paulo VI, no Vaticano, nesta quarta-feira, 9. O Santo Padre destacou que a encarnação de Deus e o seu modo de agir são um estímulo para que os homens possam refletir sobre a sua fé, que não deve ser simplesmente emotiva, mas atingir uma concretude. O Santo Padre enfatizou que o agir de Deus não se limita às palavras, mas imerge Ele próprio na história humana e assume para si o cansaço e o peso da vida humana. (2)
“Este modo de agir de Deus é um forte estímulo para nos interrogarmos sobre o realismo da nossa fé, que não deve ser limitado à esfera do sentimento, das emoções, mas deve entrar no concreto da nossa existência, deve tocar, isso é, a nossa vida de cada dia e orientá-la também de modo prático. Deus não parou nas palavras, mas nos indicou como viver, partilhando da nossa própria experiência, exceto no pecado”. Refletindo sobre o significado da palavra “encarnação”, especificamente sobre a expressão “o Verbo se fez carne”, Bento XVI explicou que a salvação trazida por Deus fazendo-se carne toca o homem na sua realidade concreta e em todas as situações em que se encontra. (2)
“Deus assumiu a condição humana para curá-la de tudo aquilo que a separa Dele, para permitir-nos chamá-lo, no seu Filho Unigênito, com o nome de “Abbá, Pai” e ser verdadeiramente filhos de Deus”, disse. E sobre a tradição de trocar presentes no Natal, o Papa lembrou que este é um gesto que normalmente expressa afeto com as pessoas mais próximas, mas o verdadeiro e grande presente é o próprio Cristo, Deus que assumiu a condição humana para doar-lhe a sua divindade. Encerrando seu encontro com os fiéis, Bento XVI convidou todos a meditar sobre a riqueza do Mistério da Encarnação, “para deixar que o Senhor nos ilumine e nos transforme sempre mais à imagem do seu Filho feito homem para nós”. (2)
As palavras do nosso Papa Bento XVI nos orientando e ainda fazendo a cada um de nós entrar no mistério da encarnação de Cristo. Deus se dá a nós por completo e nada passa despercebido por Deus. Somos verdadeiramente agraciados por Deus da vida que transmitiu a nós a presença salvifica de Cristo. A humanidade é elevada e tem a possibilidade de caminhar novamente rumo a eternidade. O céu se abre a nós por Cristo e nos faz ver e sentir esse mistério na nossa vida. A vida se valoriza no amor de Deus que constrói a cada um de nós na perspectiva de uma santidade que nos torna perto de Deus juntos com todos os irmãos e irmãs. A Igreja é ornada pelos santos e mártires que souberam encontrar a razão de sua vida em Cristo. Tudo por Jesus nada sem Maria. Amém (1)
(1)    Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha
(2)    www.cancaonova.com

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