Queridos irmãos e irmãs, a força do Batismo deve nos impulsionar para promover a unidade e a paz com todos. A unidade cristã se faz eco na cruz de Cristo. Ela é o marco do amor de Deus a nós de modo extremo e total. Não há outro sacrifício que sobrepõe à salvação de Deus a humanidade. Deus nos chama a todos para uma conversão que nos transforme e também  o nosso redor. A divisão deve ser superada por uma tolerância e dialogo que leva a uma sociedade do amor e paz. Que possamos reavivar a fé em Cristo, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida. (Jose Benedito Schumann Cunha)

Celebração ecumênica das Vésperas da Solenidade da Conversão de São Paulo. "A sociedade atual muitas vezes esquece o Evangelho, precisa de um exemplo de comunhão entre os cristãos que supere toda e qualquer divisão." Assim se expressou o Papa Bento XVI ao presidir na tarde desta sexta-feira, 25, na Basílica romana de São Paulo Fora dos Muros, às segundas Vésperas da festa da Conversão de São Paulo. A celebração concluiu a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: um dom de Deus que necessita desses gestos concretos para curar recordações e relações, disse o Pontífice. “Ressaltamos que a Igreja no Brasil celebra a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos entre as solenidades da Ascensão do Senhor e Pentecostes.” (www.cancaonova.com)

Na homilia da celebração, o Santo Padre recordou os cristãos na Índia, "por vezes chamados a dar testemunho da fé em condições difíceis". Celebrando as segundas Vésperas com representantes de outras confissões cristãs, reunidos em torno do túmulo do apóstolo Paulo, Bento XVI falou sobre a unidade dos cristãos como meio privilegiado, pressuposto para anunciar a fé de modo crível a quem não conhece Cristo ou a quem, mesmo já tendo recebido o dom precioso do Evangelho, o esqueceu. A unidade entre os cristãos, antes de ser fruto de esforços humanos, é obra e dom do Espírito Santo, explicou o Pontífice. A oração, o ecumenismo espiritual é o coração do empenho ecumênico, que sem a fé se reduziria a uma forma de contrato ao qual aderir por um interesse comum. Portanto, a premissa para uma mútua fraternidade é a comunhão com o Pai: “O diálogo, quando reflete a prioridade da fé, permite abrir-se à ação de Deus com a firme confiança de que sozinhos não podemos construir a unidade, mas é o Espírito Santo que nos guia rumo à plena comunhão, e faz colher a riqueza espiritual presente nas diferentes Igrejas e Comunidades eclesiais.” Segundo o Papa, a sociedade atual incide cada vez menos o Evangelho e está necessitada de reconciliação, diálogo e compreensão. Diante deste cenário, disse o Papa, as Igrejas e as Comunidades eclesiais são chamadas a acolher o desafio de, juntas, anunciar Cristo, oferecendo ao mundo um luminoso exemplo na busca da comunhão. "Ao tempo em que caminhamos rumo à plena unidade, é necessário buscar então uma colaboração concreta entre os discípulos de Cristo em vista da transmissão da fé ao mundo contemporâneo", ressaltou. (www.cancaonova.com)

Todavia, as questões doutrinais que ainda separaram os cristãos, não devem ser subestimadas ou minimizadas: devem ser enfrentadas com coragem, em espírito de fraternidade e respeito recíproco, acrescentou Bento XVI. “O ecumenismo não dará frutos duradouros se não for acompanhado de gestos concretos de conversão que favoreçam a cura das recordações e das relações,” prosseguiu. O dom da unidade é inseparável do dom da fé, e a fé é inseparável da santidade pessoal, bem como da busca da justiça. Pensando nos cristãos da Índia que prepararam os subsídios para a reflexão durante a Semana de Oração deste ano, celebrada com o tema "O que o Senhor exige de nós" – extraído do livro do profeta Miquéias –, o Papa recordou as condições difíceis em que eles por vezes são chamados a dar testemunho:" ’Caminhar humildemente com Deus’ significa, em primeiro lugar, caminhar na radicalidade da fé, como Abraão, confiando em Deus, aliás, colocando n'Ele toda nossa esperança e aspiração, mas significa também caminhar para além das barreiras, do ódio, do racismo e da discriminação social e religiosa que dividem e prejudicam a sociedade inteira. "Os representantes do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, da Igreja Anglicana, das Igrejas ortodoxas, das Igrejas ortodoxas orientais e das diferentes comunidades eclesiais participaram das segundas Vésperas presididas pelo Santo Padre. Em nome de todos, o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, saudou o Pontífice. (www.cancaonova.com)

Assim, animados pela fé em Cristo e fortalecidos através dela podemos caminhar na busca da unidade. Deus nos permite um dialogo constante que nos leva a um amor reciproco que chega aos nossos irmãos de caminhada ao Reino definitivo. As palavras do papa e o momento de oração feita junto com os irmãos de fé na véspera do dia de São Paulo, o apostolo dos gentios, nos fazem pensar e refletira da importância da busca ao dialogo, a concórdia e a unidade entre nós cristãos. Que as pessoas busquem viver o amor e sejam sinais de unidade que promovem a paz, a justiça a partilha de dons, e solidariedade para as pessoas que precisam de nós. (jose Benedito Schumann Cunha)


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