E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém (Mt 28,18-20).
Esse mandato é de Jesus a todos que ouvem a sua voz. Esta voz de Cristo é proclamada na Igreja e é ecoada aos quatro cantos do mundo. Esta Igreja tem o fundamento na fé de Pedro a Cristo e Jesus deu-lhe autenticidade e poder de pastorear o rebanho Dele. "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja" (Mt 16,18). esta palavra foi proferida por Cristo a Pedro e desse modo ele tornou-se o primeiro papa da Igreja e depois dele muitos vieram.
O sucessor de Pedro guia a barca no mar do mundo. A história da humanidade e da Igreja já passaram por muitas tormentas e calmarias. Nos momentos difíceis, A Igreja conseguiu colocar rumo certo nela na força do Espirito Santo que sempre estará com ela. Hoje há muita apreensão no mundo e a Igreja também sofre também com isso porque ela está no mundo. Sozinha ela não vai a lugar algum, mas se estiver sempre dócil ao Espirito Santo nada pode temer a sua ação pastoral e missionária no mundo, onde Cristo deve ser anunciado na sua verdade que liberta e salva a todos.
Embora, nós somos tentados de fazer as coisas como que Deus não estivesse na nossa missão evangelizadora, mas isso é um grande engano que nos leva a ruina e uma descrença da ação de Deus em nós, na Igreja e no mundo.
Agora estamos em oração e em vigília para que haja logo na nossa Igreja o pastor que, em nome de Cristo, nos confirma na fé e no amor a Deus. Que leigos e o clero sejam sinais de unidade sem nenhuma pretensão individual e isolamento para que o anúncio do Evangelho de Cristo chegue a todos os lugares. O mundo precisa encontrar o norte que leva a verdadeira libertação. As ideologias e os pensamentos individualistas, materialistas e de autossuficiências devem dar lugar a docilidade, a humildade e de serviço ao reino de Deus que já se encontra no nosso meio, que deve ser visualizado, com as nossas ações cristãs no mundo.
Que o Brilho do domingo de Páscoa do Senhor que celebraremos seja o sinal de unidade e concórdia de todos os povos da Terra. Somos impulsionados a viver na autenticidade e dar testemunho de Cristo sem temor, pois Ele é salvador da nossa dignidade humana. Ser de Cristo é se encontrar como pessoa aberta a graça Dele e irradiá-la a onde estivermos situados.
Desse modo, o mundo se torna mais humano e cristão, a justiça e a paz se abraçarão (cf. Sl 84/85) numa harmonia sem fim. (amém)
Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

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