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Queridos irmãos e irmãs, a liturgia desse domingo nós vamos tomar consciência que Deus é maior e Ele quer que a humanidade seja uma só família no amor que Jesus demonstrou incondicionalmente na cruz. Não pode haver guerras santas, matando pessoas inocente por causa de uma ideologia politica, religiosa ou social, não pode ter religiões que que quer ter seu espaço, mas desfazendo das outras. Não pode haver pessoas que procuram à violência, o ódio, a corrupção e toda forma de negócios escusos, prejudicando milhões de pessoas.
A liturgia bíblica desse domingo do tempo de Pascoa nos faz perceber e entender a preocupação de Jesus Cristo de formar a Igreja para continuar ser sinal Dele na obra de salvação que Ele fez na cruz. As aparições Dele, a pesca maravilhosa que houve no mar da Tiberíades, tendo como consequência na convicção dos apóstolos para serem pescadores de homem  desses domingos de Páscoa, a imagem que Ele se fez do Bom Pastor que guia o rebanho sem nenhum interesse material para si.
Oxalá se todos entendessem isso que Jesus propôs para a sua Igreja para que ela seja comunidade de irmãos e irmãs que vivem a partilha e a união entre si. Mas, hoje vamos refletir que a nova comunidade que Jesus propõe é a vivência do amor mutuo, não como a vivida pelo templo de Jerusalém que era interesse econômico e de poder politico das autoridades e religiosos de lá.
No livro dos Atos dos Apóstolos nos  mostra o final da 1a viagem missionária de Paulo e Barnabé, e esses fundaram e organizaram novas comunidades cristãs.  Nelas temos o anuncio da Palavra até os confins da Terra e o seu trabalho de difusão do amor e salvação de toda a humanidade. Os conflitos que surgem são superados na compreensão e no amor  mutuo de cada um. Há a autenticidade da mensagem anunciada que atesta a presença de Deus na comunidade. O nosso Deus é presente e fiel. Agora, a comunidade precisa de uma organização, então Paulo cria a instituição de presbíteros que estão agora presente também fora de Jerusalém. Eles têm o papel de coordenar, vigiar e defender a comunidade.
Desse modo vamos entender que a comunidade não é para servir a quem preside, pois esse existe em função da comunidade e do serviço comunitário. Essa escolha é feita por Paulo após uma preparação de oração e jejum. Que as comunidades possam viver esse espirito comunitário e solidário, principalmente com os mais pobres e necessitados. A marca do cristianismo ´essa e não uma empresa que vivem de números impessoais.(cf. At 14,21b-27)
clip_image002O conforto do salmo para nós é que Deus é "bom e compassivo com todas as criaturas". Nos momentos difíceis, essa verdade é fundamental para nós (Sl 145)
No livro do Apocalipse nos mostra como é a imagem transparente da comunidade que são chamados a viver no amor de Deus e com todos. O sonho de uma nova terra e um novo céu onde Deus vem morar conosco. Tudo de mal vai desparecer, ninguém fica com medo da violência e da morte, da guerra.
Hoje o mundo vive numa babilônia, há ganancia, enganos, corrupção, algumas igrejas descompromissadas com os pobres e doentes, violência de toda ordem, guerras e terrorismos, maldades, falsos profetas, mas tudo isso pode ter fim na ação que cabe aos cristãos que querem seguir Jesus. Elas mudam a Babilônia desse mundo em uma nova Jerusalém escatológica, isto é, a do fim dos tempos que de ser a noiva bela e encantadora que vai ao encontro do seu noivo que é Deus. Que esta realidade já se possa se visa agora em todos os cantos da terra. (cf. Ap 21.1-5a)
No Evangelho de São João nos mostra Jesus, despedindo dos apóstolos e deixa uma estatuto novo a comunidade que é o mandamento novo, que é síntese dos 10 mandamentos que é o Amor que foi traduzido nos atos de Cristo nesse mundo. Devemos seguir o que Ele disse e fez:
"Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei", um mandamento que faz a síntese do amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como nós mesmos. (cf. Jo 13,31-33a.34-35). Se seguirmos de fato esse mandamento Dele a nós, nós estamos fazendo que aconteça já no nosso meio a Jerusalém Celeste. O amor deve ser a medida de cada membro da comunidade e ela deve transparecer reluzente como uma noiva bela ao encontro do seu amado.
A comunidade deve fazer isso para que todos reconheçam em nós a coerência de vida cristã, pois é o próprio Cristo que nos diz: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns para com os outros". Oxalá que isso seja realmente vivido por todos. Esta realidade já pode se visualizar na Igreja de Cristo naqueles que seguem de perto Dele, como são os verdadeiros missionários, os pastores que estão próximos das ovelhas e a comunidade que expressa o amor fraterno entre todos.
Esse amor mútuo se traduz na acolhida do outro, no serviço desinteressado as pessoas necessitadas, no respeito da dignidade humana, na defesa da vida, na partilha de dons, da solidariedade e promoção do bem comum sem nenhum privilegio. Ser de Cristo é viver o amor a Deus e aos outros como nós nos amamos. Que esta liturgia derrube todo muro da separação entre nós, das ideologias que escravizam, do egoísmo que exclui as pessoas, do orgulho ou de tudo que não nos faz vivermos como autênticos filhos de Deus e irmãos e irmãs de todos. amém.
Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

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