No Angelus, Papa pede orações por sua viagem ao Rio de Janeiro

               
A missão da Igreja é levar a boa nova de Cristo, isto quer dizer que deve se colocar a serviço de todos, principalmente os mais necessitados desse mundo. Cada pessoa deve se colocar a serviço dos pobres e doentes que estão a margem do sistema que a sociedade impõe. A oração é o combustível para que tenhamos a coragem de se dispor a trabalhar a favor do povo que clama por ajuda solidaria. (José Benedito Schumann Cunha)
Não podemos jamais ficar no intimismo de um Deus só para nós, mas devemos sim, ir ao encontro dos irmãos e irmãs que estão no mundo clamando por ajuda humanitária. Nós aprendemos ser servidor se colocarmos na escuta da Palavra de Deus como discípulo de Cristo e por a mão na massa da ajuda aos necessitados. Assim, seremos testemunhas de Cristo que se faz presente onde a Igreja ouve e age a favor de todos, principalmente os pobres e excluídos de nossa sociedade capitalista e moderna.(José Benedito Schumann Cunha)

Papa Francisco pediu, aos fiéis presentes no Vaticano, orações por sua viagem ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude

Da Redação, com Rádio Vaticano

No Angelus, Papa pede orações por sua viagem ao Rio de Janeiro  “Eu vejo lá no fundo aquela faixa onde está escrito ‘Boa Viagem!’”, disse o Papa no Angelus deste domingo, 21, ao comentar sobre a viagem que fará ao Brasil nesta semana
No Angelus deste domingo, 21, o Papa Francisco pediu aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, que o acompanhem com as orações na viagem que fará a partir desta segunda-feira, 22, ao Rio de Janeiro. O Santo Padre vem ao Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, que espera reunir mais de dois milhões de jovens na capital carioca.

Francisco desembarcará na cidade às 16h (hora local), na terça-feira terá um dia mais reservado à oração, na quarta visitará o Santuário de Aparecida e a partir de quinta-feira participará do encontro mundial no Rio de Janeiro. Na capital, seu primeiro evento público será a celebração da Missa de acolhida, na Praia de Copacabana, às 18h.

Dezenas de milhares de pessoas ouviram suas palavras neste domingo, e em meio a elas, o Papa viu uma faixa com os dizeres ‘Boa Viagem’, o que lhe deu a ocasião para pedir aos fiéis que o acompanhem ‘espiritualmente’ nesta Jornada.

Francisco disse ainda que no Rio e em todo o mundo esta será a ‘Semana da Juventude’ e convidou os jovens a questionar-se sobre o caminho que devem seguir em suas vidas.

“Todos os que estarão no Rio querem ouvir a voz de Jesus: Senhor, o que devo fazer de minha vida? Vocês, jovens presentes aqui na Praça, façam a mesma pergunta ao Senhor”.

Oração e serviço

Antes da oração mariana, o Papa Francisco falou aos fiéis a respeito do Capítulo 10 do Evangelho de São Lucas, que narra a hospitalidade oferecida pelas irmãs Marta e Maria a Jesus em Betânia.

As duas foram acolhedoras com o Senhor, mas tiveram atitudes diferentes: enquanto Maria, aos pés do Senhor, escutava a sua palavra, Marta estava ocupada com seus afazeres, agitada por muitas coisas, e foi repreendida por Jesus. Com doçura, ele lhe explicou que se alguém quer verdadeiramente segui-lo, é necessário que se torne seu discípulo, escutando-o. Do contrário, não poderá agir em conformidade com a sua palavra.

“As obras de serviço e caridade do cristão não devem jamais se separar da oração, da escuta da Palavra do Senhor, assim como o fez Maria, aos pés de Jesus, comportando-se como uma discípula. E por isso, Marta foi repreendida”.

O Papa explicou que servir e orar são dois comportamentos importantes, mas não contrapostos; devem ser vividos em unidade e harmonia.

“A oração que não gera uma ação concreta em ajuda de nossos irmãos pobres, doentes, carentes, que precisam de nós, é uma oração estéril e incompleta. Por outro lado, quando no serviço eclesial se presta mais atenção no ‘fazer’, dando mais importância às funções e estruturas, corre-se o risco de servir apenas a si mesmo e não a Deus, presente no irmão necessitado”.

Concluindo, o Papa citou São Bento, com o seu lema “ora et labora”, e lembrou que “é da contemplação, da relação da amizade que temos com o Senhor, que nasce em nós a capacidade de viver e de ter conosco o amor de Deus, sua misericórdia e ternura para com o próximo. E a consciência de que nossa atenção com o irmão carente e nosso trabalho de caridade nas obras de misericórdia nos aproximam do Senhor”.

No final do encontro, o Papa concedeu a sua bênção e desejou aos presentes “Bom domingo” e “Bom almoço”.
Seja bem-vindo Papa Francisco, a Igreja do Brasil o espera com muita alegria e cheio de esperança. Venha como peregrino de Cristo, trazendo a mensagem de nosso salvador para que todos possam se transformar em pessoas novas que irradiam a paz, a solidariedade, a partilha e o amor. Que o Brasil possa sentir a presença de Deus da vida nesses dias. Que o Rio de Janeiro seja a cidade da fé, onde todos possam vivenciar o amor de Deus que constrói ponte de fraternidade. Maria, mãe da Igreja e o Beato João Paulo II iluminem e ajudem a todos a sempre dar sentido a suas vidas em Cristo. Amém (José Benedito Schumann Cunha)


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