Papa Francisco: "Quando você tiver vontade de ler o horóscopo, olhe para Jesus que está com você, vai lhe ajudar mais...".

Queridos irmãos e irmãs, esses acontecimentos horriveis que abalam o mundo, desde catastrofes naturais e violencia provocada por terroristas e marginas, não podem ser remetidos como sendo sinais de castigo e fim de mundo.  Nós cristãos devemos viver a esperança de um mundo melhor se estivermos ligados a Cristo de modo sincero e autentico. 

Nós, filhos de Deus, e a nossa semelhança a Ele está voltado no nosso proceder do amor, da justiça, da misericordia e do amor com todos. Somos amados por Deus e Ele está conosco sempre. A nossa vida tem matizes reluzentes que nos animam a trabalhar para o bem comum. Somos a Igreja que constroi pontes de amor, de entendimento, de dialogo, de perdão e de misericordia. ( Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

Durante o Angelus, o pontífice falou sobre o fim dos tempos, convidando os fieis a não confiarem nos videntes e horóscopos, porque o Senhor é "presença constante em nossas vidas"

O encontro com o Senhor ressuscitado. Esta é a parte "essencial" do Evangelho de hoje, sobre o qual o Papa Francisco, durante o Angelus na Praça de São Pedro, quis chamar a atenção dos fieis. São Marcos descreve o discurso que Jesus fez em Jerusalém, antes da sua última Páscoa, relativo aos “últimos acontecimentos da história humana, voltados ao cumprimento do reino de Deus."

Como explica Francisco, este discurso "contém alguns elementos apocalípticos, como guerras, fomes, catástrofes cósmicas". Mas o núcleo da mensagem do Evangelho é "o mistério da pessoa e da morte e a ressurreição" de Jesus, e o "Seu retorno no fim dos tempos."

Além disso, "o nosso objetivo final é o encontro com o Senhor Ressuscitado - continua -. Nós não esperamos um tempo ou um lugar, mas vamos em direção a uma pessoa: Jesus”. O Pontífice, portanto, convida-nos a refletir não sobre o “quando” ou “como” acontecerá este encontro, mas sobre “como devemos comportar-nos, hoje, na espera”. Porque “somos chamados a viver o presente, construindo o nosso futuro com serenidade e confiança em Deus”.

Este é um sinal de esperança, aquela virtude - diz - "tão difícil de viver, a menor para se viver, mas a mais forte”. Esperança que é aquela do “rosto do Senhor ressuscitado", que "manifesta o Seu amor crucificado transfigurado na ressurreição." O Papa Bergoglio salienta que "o triunfo de Jesus no fim dos tempos será o triunfo da Cruz, a prova de que o sacrifício de si mesmo por amor ao próximo, por imitação de Cristo, é o único poder vitorioso e o único ponto fixo em meio às perturbações e às tragédias do mundo”.

Um ponto firme, que é “presença constante constante na nossa vida”. O Santo Padre recorda que “Ele se levanta contra os falsos profetas, contra os videntes que preveem o fim do mundo, e contra o fatalismo”. Ele “quer tirar dos seus discípulos de todas as épocas a curiosidade pelas datas, as previsões, os horóscopos, e dirige a nossa atenção para o hoje da história”. Sobre este tema, o Papa dialogou com os fieis: “Gostaria de perguntar-lhes: quantos de vocês leem os horóscopos do dia?". E ainda: "Quando você tiver vontade de ler o horóscopo, olhe para Jesus que está com você, vai lhe ajudar mais...".

Na verdade, a chamada "pela espera e a vigilância”, à qual nos chama o Senhor, “exclui tanto a impaciência quanto a sonolência, tanto os saltos para a frente quanto o permanecer presos no tempo presente e no mundanismo”, diz o Papa.

Que, de fato, contextualiza a passagem do Evangelho nos nossos dias, onde “não faltam calamidades naturais e morais, e nem sequer adversidades e travessias de todo tipo”. Porém – reflete o Papa – “tudo passa – nos recorda o Senhor -; somente a sua Palavra permanece como luz que guia e refresca os nossos passos." Finalmente, antes da bênção, Francisco implorou à Virgem Maria para que "nos ajude a confiar em Jesus, o fundamento sólido da nossa vida, e perseverar com alegria no seu amor."

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