A esperança na misericórdia de Deus abre os horizontes e faz-nos livres, enquanto a rigidez clerical fecha corações e faz tanto mal - esta a principal mensagem da homilia do Papa na manhã desta segunda-feira dia 14 de dezembro na Casa de Santa Marta.
O Santo Padre afirmou que no Evangelho, existem os chefes dos sacerdotes que perguntam a Jesus com qual autoridade age: “Não têm horizontes” – diz o Papa – são “homens fechados nos seus cálculos”, “escravos da própria rigidez”. E os cálculos humanos “fecham o coração, encerram a liberdade”, enquanto a “esperança nos deixa mais leves”.
O Papa Francisco na sua homilia contou um facto que ocorreu em 1992 em Buenos Aires, durante uma Missa pelos doentes. Estava confessando há muitas horas e estava a ponto de se levantar quando chegou uma mulher muito idosa, com cerca de 80 anos, “com os olhos que viam além, esses olhos repletos de esperança”. E o Papa disse-lhe: “Avó, a senhora quer confessar-se?” Porque eu estava a ir embora. “Sim”. “Mas a senhora não tem pecados”. E ela disse ao Papa: “Padre, todos nós os temos”. “Mas, talvez o Senhor não os perdoa?” “Deus perdoa tudo!”, disse.“ E como a senhora sabe isso?”, perguntou o Santo Padre. “Porque se Deus não perdoasse tudo, o mundo não existiria”. - estas as palavras da idosa de 80 anos que era portuguesa e que, segundo o Santo Padre recordou-lhe que  "Deus perdoa tudo, só espera que nos aproximemos Dele”.  
(RS/BF/RB)
(from Vatican Radio)

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