Jesus Cristo, Nosso Rei a quem devemos adorar e seguir



Queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus. Estamos celebrando neste domingo o último deste ano litúrgico do ano C é a solenidade do Cristo Rei do universo.

Ao olhar o mundo de hoje os reis e governantes estão longe do ideal e muitos estão desacreditados. Eles governam por ostentação e esbanjamento juntamente com mal uso do dinheiro público, deixando muitos sem o mais básico possível, saneamento péssimo e moradia digna com escassez para maior parte do povo.

Vamos honrar Cristo rei do mundo e do universo, tudo está nas mãos Dele

No 2º livro de Samuel (2Sm 5,1-3) vemos que Davi, escolhido por Deus foi ungido por Samuel reis de todas as tribos de Israel. Neste reino reinou por ele paz e justiça. É o símbolo do outro reino que vai se instalar permanente que é Cristo.

Os profetas prometeram que ia chegar um descendente de Davi e esse sonho deseja alimentar a esperança do Povo seria realizado plenamente em Cristo. Foi uma espera de séculos, mas Deus é fiel e mandou o seu filho e tornou-se rei pelo sangue na cruz pela obediência a Deus Pai.

O evangelista Lucas (Cl 1,12-20) nos apresenta a realização desta promessa e ela foi na cruz e ali o trono é a cruz. Essa cruz é sinal de salvação, a coroa é de espinho. No episódio da cruz, o bom ladrão reconhece a realeza de Cristo. A cruz para os homens é fracasso, mas para Deus é a vitória de um Deus que despoja tudo para salvar a humanidade. Há uma inscrição que perpetua por séculos: INRI.

No calvário Jesus é insultado pelos judeus e militares da época. Os súditos de Jesus são Maria e seus discípulos e também todos nós que somos batizados e cremos Nele como salvador que nos leva ao céu, o Reino definitivo.

As autoridades e o reino do mundo nunca vão se identificar com o Reino de Cristo Rei do universo que hoje celebramos com festa e júbilo. Como é o Reino de Jesus, a resposta é de amor, justiça, partilha e fraternidade. Onde está Cristo está a comunidade fiel que quer dar testemunho que Ele é único senhor de todos. Ele nos ensina a sermos servidor como Ele o fez.

A Cruz é sinal máximo de amor que se doa plenamente. Ela é o trono e a sua coroa é de espinho manchado com seu sangue salvador.

Na carta de Paulo aos colossenses (Cl 1,12-20) nos mostra o hino cristológico para ser gravado em nossos corações. A soberania de Cristo é atestada neste hino e afirma desde a criação e a redenção na cruz. Aqui é debato Cristo centro da nossa história e da nossa vida para sempre.

O Salmo 122 expressa a alegria dos peregrinos que sobem a Jerusalém

e encontram o Senhor. Essa é a realidade eterna e nós vamos ao encontro deste reino peregrinando aqui na terra rumo aos céus. Lá vamos eternizar a nossa vida Nele para sempre.

Assim diz o prefácio da missa da solenidade do Cristo nos afirma: "Seu Reino, Eterno e Universal, é o Reino da Verdade e da Vida, Reino da Santidade e da Graça, Reino da Justiça, do Amor e da Paz". (Prefácio)

Que esta liturgia nos ajude a aderir a Jesus sempre nesta vida, nas lutas diárias e no testemunho Dele na missão de uma Igreja de saída, tornando-se a esperança que salva.

 Tudo por Jesus, nada sem Maria! Servus Christi Semper!!!

 J. B. Schumann

 "Levantai a cabeça", o dia da vitória chegou para os escolhidos


Queridos irmãos e irmãs em Cristo, estamos no penúltimo domingo do tempo comum. O ano litúrgico da Igreja está quase no seu fim. Aqui vamos deparar com as realidades últimas do mundo. Escatologia da pessoa e do mundo. O fim dos tempos, o julgamento de Deus e a fidelidade que devemos ter também na provação.

Sabemos que o fim último de nossa existência é em Deus. A nossa finitude mergulha no infinito que é Deus. A eternidade com Deus é a nossa meta.

O profeta Malaquias (Mal 4,1-2) em seu livro nos fala do Dia do Senhor. O contexto da História do Povo de Deus era que eles estavam vindo do exilio com muita esperança, paz, justiça e bem estar, mas a realidade não foi assim.

Por causa disso começaram a desanimar. Então o profeta Malaquias a anuncia palavras de esperança e conforto aos desanimados e desesperançosos. Aqui se fala de Deus que não abandona o seu povo. Ele vai mudar a história do mal para o bem. A figura do sol da justiça é para nós o Cristo. Ele é que vai dissipar todo mal do pecado e um caminho iluminado aos justos.

O que podemos dizer que não é o fim mas um tempo de renovação de Deus em nós, vencendo o mal e assim triunfará o bem.

Na segunda carta de Paulo aos Tessalonicenses 2Ts 3,7-12) nos fala como devemos encarar o fim do mundo. Não é ficar esperando sem fazer nada, mas trabalhar para o bem e criar uma nova sociedade na justiça no amor, na fraternidade, na partilha e solidariedade principalmente com os mais desvalidos deste mundo. Devemos continuar trabalhando em prol da vida e quem não fizer isso não merece comer.

O evangelista Lucas (Lc 21,5-19) nos fala do momento escatologia que vivemos. Aqui é para nos salientar quem é dono do tempo da história que é Deus. Narra-se a destruição do templo, nos orienta para a missão da Igreja e a esperança da vinda do Cristo, o filho do homem. As guerras, terremotos, o caos, as perseguições dos cristão pelos judeus e romanos, mas tudo isso não é o final do mundo.

A vinda do senhor é para todos que construam uma comunidade viva com todos os irmãos e irmãs, construindo pontes do bem comum entre todos. Jesus nos orienta para não ficarmos enganados e assim nos orienta para quais atitudes que  nós  devemos tomar: viva com todos os irmãos e irmãs, construindo pontes do bem comum entre todos. Jesus nos orienta para não ficarmos enganados e assim nos orienta para quais atitudes devemos tomar: Não se deixar enganar por falsos profetas e não perder a esperança, Deus está conosco.

O templo é passageiro, pois Jesus é o templo vivo e nós fazemos parte dele. E muitos vêem falsas doutrinas e enganam muito, pois não há religião de facilidade e sem sofrimento.

Jesus nos orienta para cada um de nós carregar a nossa cruz como Ele próprio fez. Se estivermos com Cristo não vamos ter medo, pois Ele venceu todas as tribulações por amor à humanidade.

Devemos cultivar o amor mútuo, amor a Deus e viver em plenitude do Espírito Santo, sendo um distribuidor de dons que deu a cada um de nós. A Igreja ´sinal vivo que Deus está no nosso meio tanto na Palavra viva e na eucaristia que nos fortalece para a missão

Que esta liturgia nos faz pensar sobre a presença de Deus que ajuda a renovar esperança em cada um de nós

Hoje é dia mundial dos pobres e que este dia seja um alerta para que possamos ser um bálsamo regenerador de todos aqueles que estão sofrendo com a escassez de bens no corpo e na alma.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!

Servus Christi semper!!!

Jose B. Schumann




  O Novo Templo é Jesus e cada um de nós

 


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo o 32º Domingo do Tempo comum. Estamos quase no final do ano litúrgico. É tempos de se renovar e rever conceito de Igreja e templo. Hoje se faz muitos templos, gastam muito dinheiro enquanto o templo da pessoa humana é desprezado e ficam à margem da sociedade. Jesus era contra a ostentação e dos pedidos grandes, pois muitos ficam fora dele.

 Parece que somente alguns têm acesso a isso. Mas devemos saber e ter consciência que só Jesus, em seu corpo glorioso e ressuscitado, que é redentor e salvador da humanidade.

Também celebramos neste domingo a Dedicação da Basílica São João Latrão é a catedral do Papa, o bispo de Roma, a Igreja mãe. Ele é a primeira Igreja e mãe de todas as Igrejas. Nesse lugar celebrava os Batismos na Vigília Pascal. Houve cinco concílios ecumênicos. Nota-se que a unidade da Igreja é uma figura visível de comunhão.

No livro do Profeta Ezequiel (Ez 47,1-2.8-9.12) foi visto pelo profeta água saia do Templo e isso gerava vida para onde passava. O milagre da vida acontecendo em Deus. O contexto do povo era que estavam no exilio. Eles estavam longe do templo que foi destruído.

A esperança de um novo templo foi anunciada, onde podemos celebrar a presença de Deus na assembleia dos irmãos. Hoje temos templos católicos onde há o batismo, a eucaristia, a celebração da Palavra. Deus quer que estejamos unidos e reunido numa comunidade viva,

Na primeira carta aos Coríntios, Paulo nos fala que cada um de nós somos Templo de Deus, mora do Espírito Santa. Oxalá se todos tivessem essa consciência. Ninguém agredia a si através do Pecado e vícios. Devido sermos templo de Deus devemos ser sinal vivo de Deus e dar testemunho Dele diante de todos neste tempo em que vivemos.

A comunidade cristã deve ser como um templo que jorra água que dá vida a onde passa. Somos missionários da vida diante de tanta cultura da morte.

No evangelho de João nos fala a presença de Jesus no Templo de Jerusalém que se transformou em um comércio de exploração do povo. Ele se indignou-se desta situação fez um chicote e expulsou-os com chicotada derrubando as bancas de negócios deles, mas os de rolinhas Jesus pede para retirar-se dali. Jesus quis mostrar que o Templo é a casa de Deus e não de negócios.

Ainda Jesus nos diz que Ele é o novo Templo e aquele ia ser destruído e em 3 dias faria outro. Aqui Ele se refere ao seu corpo que morrerá na cruz mas ressurge glorioso no terceiro dia. O edifício espiritual é Jesus e é formado por pedras vivas que são cada discípulo e batizados que creem em Cristo.

O sacrifício que se celebra não é oferta de animais ou dinheiro, mas é a vida de santidade de cada um na comunidade cristã. A igreja deve reconhecer que Jesus é o Senhor e Redentor, Ele é o o único que salva. Quem o segue está no caminho da santidade rumo ao céu.

Que esta liturgia de hoje nos conscientize para estar unido a Cristo numa comunidade de fé, esperança e amor, testemunhando com a vida convertida e que a conversão de nossa vida seja diária, pois só em comunhão com Cristo estaremos no caminho certo até a eternidade. Amém

Tudo Por Jesus, nada sem Maria. Missionarius Christi Semper.

 Jose B. Schumann

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