“... Maria deixou de ser virgem; afinal Jesus não nasceu de cesariana e, certamente, houve uma dilatação natural para a saída do bebê” (pág. 24)



“O aprofundamento da sua fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo ‘não lhe violou, mas sagrou a integridade virginal’ de sua mãe. A liturgia da Igreja celebra Maria como ‘Aeiparthenos’, ‘sempre virgem’” (Catecismo da Igreja Católica, § 499). Esta é a Verdade Católica que é questão de fé; não tem como ficar provando e discutindo realidades que são divinas. São Leão Magno, Doutor da Igreja, reflete assim: “Ninguém se aproxima tanto do conhecimento da verdade como quem compreende que, tratando-se de realidades divinas, mesmo se já progrediu bastante, resta-lhe sempre algo a aprender” (Na Escola dos Santos Doutores, 1464).



Seguramente acredito na Palavra de Deus que me diz: “Eis que sou Iahweh, o Deus de todas as criaturas, existe algo impossível para mim?” (Jr 32,27), e assim, do mesmo modo como a luz é capaz de atravessar o vidro sem o quebrar, a “Luz do mundo” (Jo 8,12) acompanha o seu projeto, confirmando o sinal milagroso da virgem que concebeu e deu à luz um filho com o nome de Emanuel, Deus Conosco (cf. Is 7,14).

“O sentido deste acontecimento só é acessível à fé, que o vê no ‘nexo que interliga os mistérios entre si’ no conjunto dos mistérios de Cristo, desde a sua Encarnação até à sua Páscoa. Santo Inácio de Antioquia já dá testemunho deste nexo: ‘O príncipe deste mundo (o demônio) ignorou a virgindade de Maria e o seu parto, da mesma forma que a Morte do Senhor: três mistérios proeminentes que se realizaram no silêncio de Deus’” (Catecismo da Igreja Católica, § 498).

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