Bento XVI iniciou, hoje, sua Viagem Apostólica aos EUA, a convite da ONU, que terá como tema: “Cristo, nossa esperança”. O Papa vai visitar apenas duas cidades: Washington e Nova Iorque.

O Bispo de Roma deixou o pátio São Damaso, no Vaticano, esta manhã, às 11h20 locais, onde o aguardavam três Cardeais, entre outros: Dom Ângelo Sodano, Decano do Colégio Cardinalício; Dom Tarcísio Bertone, Secretário de Estado; Dom Camillo Ruini, Vigário do Papa para a Diocese de Roma.


A seguir, o Papa se dirigiu, de automóvel, ao aeroporto romano de Fiumicino, onde foi saudado por Dom Gino Reali, bispo da diocese de Porto e Santa Rufina, da qual faz parte Fiumicino. Após ter-se despedido das autoridades civis e religiosas presentes, o avião papal decolou às 12h00 locais, 7h00 de Brasília.

O Boeing 777 da Alitalia vai percorrer 7.216 km. em 10 horas de vôo. Durante a viagem, o Papa costuma enviar telegramas aos presidentes aos chefes de governo dos países sobrevoados, portanto da Itália, França, Canadá e EUA.

Ao chegar à Base da Aeronáutica Militar de Andrews, em Washington, às 16 horas locais, Bento XVI vai receber as boas-vindas do Núncio Apostólico nos EUA, Dom Pietro Sambi, da Embaixadora junto à Santa Sé, Mary Ann Glendon, pelo Presidente George Bush e esposa, e pelas máximas autoridades civis e religiosas norte-americanas.

Depois de um breve encontro com o Presidente dos EUA, George Bush e esposa, o Papa se dirigirá, diretamente, de automóvel, à Nunciatura Apostólica de Washington, onde se hospedará. As atividades de Bento XVI começarão, oficialmente, amanhã de manhã, às 10h30, com uma visita à Casa Branca.

Esta primeira visita do Papa aos EUA está sendo aguardada com muita expectativa, como nos disse o arcebispo de Washington, - uma das duas metrópoles norte-americanas, que vão hospedar o Papa - Dom Donald William Wuerl.

Por sua vez, o arcebispo Celestino Migliore, Observador Permanente da Santa Sé, junto à ONU, falou sobre o clima que se respira na sede das Nações Unidas, pela visita do Papa:

“Aqui, nos corredores se percebe um “pope frenzy”, isto é, certo fervor pela visita do Papa. Cerca de 2 mil jornalistas e correspondentes credenciados se documentaram e quiseram saber, com pessoas que conhecem o Papa, sobre seu pensamento, suas atividades... querem saber qual o tema que ele vai tratar aqui na Assembléia Geral da ONU. Organizamos encontros informativos para o pessoal, para diplomatas e representantes da sociedade civil. Isto quer dizer que existe certo desejo de um maior conhecimento da pessoa e do pensamento de Bento XVI”.

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