No décimo ano do seu reinado, Salomão enviou embaixadores a Irã, rei de Tiro, para lhe dizer: "O Senhor deu-me paz com todos os meus vizinhos e penso em lhe edificar uma casa. Manda-me, pois, cortar no Líbano cedros e ciprestes!". Irã consentiu e fez-se uma convenção entre os dois reis. Salomão escolheu milhares de operários em todo o Israel e os mandou, por turnos, trabalhar no Líbano com a gente de Irã. Além disso, tinha milhares de carreteiros e cabouqueiros no monte; era lá que se aparelhavam as pedras. Terminada a construção, que levou 7 anos, Salomão convocou os príncipes do povo e ordenou que se transladasse a arca para o templo, com grandioso cortejo. Cento e vinte sacerdotes tocavam trombetas; os levitas cantavam salmos ao som de instrumentos musicais. Imolaram-se inúmeras ovelhas e bois. Colocada a arca no santo dos santos, uma nuvem encheu a casa do Senhor.
Salomão prostrou-se diante do altar dos holocaustos e disse: "Senhor, Deus de Israel, se os céus não vos podem conter, muito menos esta casa que eu vos edifiquei. Todavia, dignai-vos a lançar sobre ela um olhar de misericórdia e ouvi a todos aqueles que orarem neste lugar". Então desceu o fogo do céu e consumiu as vítimas. Depois o Senhor apareceu a Salomão e disse: "Nesta casa estarão sempre os meus olhos e o meu coração".

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