Pouco tempo depois, apresentaram-se duas mulheres a Salomão. Uma disse: "Senhor, eu e esta mulher habitávamos na mesma casa. Durante a noite, estando a dormir, sufocou o filho e, aproveitando-se do meu sono, pôs o meu filho adormecido junto de si e colocou aos meus pés o seu filho que estava morto. De manhã, olhando de perto para ele, vi que não era o meu filho". A outra mulher interrompeu: "Não, o meu filho é o que está vivo, o teu morreu". A primeira replicou: "Não, o teu é que morreu. O que está vivo é meu". E continuaram a disputar.
Então o rei disse: Trazei uma espada, dividi em duas partes o menino que está vivo e dai metade a cada uma!". Cheia de amor ao seu filho, a mulher cujo filho estava vivo suplicou: "Senhor, peço-vos que lhes deis a ela o menino vivo e não o mateis!". A outra, pelo contrário, dizia: "Não seja para mim nem para ti, mas divida-se". Então Salomão disse: "Dai à primeira o menino vivo porque é ela a verdadeira mãe". E assim todo o povo de Israel soube que a sabedoria de Deus assistia ao rei para julgar com retidão.

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