O fogo ilumina, aquece, purifica, consome e destrói. Símbolo divino e diabólico, é intensamente usado no Antigo e no Novo Testamento. O mais importante é o fogo novo tirado virem da pedra na noite da Vigília Pascal. Ele é o Cristo, a nova e perfeita luz e daí o primeiro nome dos cristãos na Igreja primitiva , "os iluminados".

É usado no Círio Pascal, nas velas, na lâmpada do Santíssimo junto ao sacrário e na consagração do altar. As Velas têm o mesmo significado do fogo e do círio pascal. Para nós, cristãos, é o próprio Cristo. Acendem–se velas, cuja luz vem do desgaste da cera, para entes queridos mortos ou vivos ou para nós mesmos ou um santo por causa do Cristo que habita em cada um. Seu costume está ligado à festa judaica das luzes e surge em vários momentos do cristianismo. Vela é símbolo da luz, da alma individual e da relação entre espírito e matéria. Nas lendas a morte personificada tem poder sobre velas acesas, cada uma das quais representa uma vida humana.Já os romanos usavam velas durante o culto. No cristianismo, especialmente na Igreja católica, tem papel importante como símbolo da luz e da fé na Missa, enterros, em festas especiais e procissões. Santo Hilário de Poitiers esclarecia que a vela "é a luz radiosa das almas que resplandece pelo sacramento do Batismo". As duas velas ao lado do altar ( exigidas pelo Princípios e Normas do Missal n.79) segundo uma tradição,representam a alegria dos pagãos e do judaísmo pelo nascimento do Salvador; para os judeus segundo a palavra de Is 60,1, e para os pagãos segundo a afirmação do apostolo Paulo à Igreja de Éfeso 5,8.
Pe Luiz Morgano

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