“Devido à tradição apostólica que tem origem no próprio dia da ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal a cada oitavo dia, no chamado com razão o dia do Senhor ou domingo. O dia da ressurreição de Cristo é ao mesmo tempo “o primeiro dia da semana”, memorial do primeiro dia da criação, e o ‘oitavo dia”, em que Cristo, depois do seu “repouso” do grande sábado, inaugura o dia “que o Senhor fez”, o dia que não conhece acaso. A “Ceia do Senhor” é o seu centro, pois é aqui que toda a comunidade dos fiéis se encontra com o Senhor ressuscitado, que os convida ao seu banquete.

O dia do Senhor, o dia da ressurreição, o dia dos cristãos, é o nosso dia. É por isso que ele se chama dia do Senhor; pois foi nesse dia que o Senhor subiu vitorioso para junto do Pai. Se os pagãos o denominam dia do sol, também nós o confessamos de bom grado, pois hoje se levantou a luz do mundo; hoje apareceu o sol de justiça cujos raios trazem a salvação (São Jerônimo).

O domingo é o dia por excelência da assembléia litúrgica, em que os fiéis se reúnem “para, ouvindo a Palavra de Deus e participando da Eucaristia, graças a Deus que os regenerou para a viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos”.

O domingo é também um dia de exercício mais intenso da vocação messiânica do cristão: anunciador da Palavra, evangelizador e catequista; dia das boas-obras.

Nos domingos os cristãos devem dedicar-se mais intensamente: à oração particular e comunitária; à leitura espiritual; à vivência fraterna e familiar.

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