Aproveitando a Campanha da Fraternidade no Brasil, pede arcebispo

BELÉM,Por ocasião da Campanha da Fraternidade da Igreja no Brasil, que durante a Quaresma discutirá o tema da Segurança Pública e da Justiça, o arcebispo de Belém (norte do país) pede que os católicos trabalhem por meio da rede de comunidades, para fortalecer a evangelização e ficar mais próximos das pessoas.

Em artigo difundido por sua arquidiocese nesta semana, Dom Orani João Tempesta explica que um dos trabalhos necessários para uma melhor evangelização é justamente a constituição daquilo que se chama «rede de comunidades».

«Isto significa que, além da Igreja Matriz, das Capelas, dos Grupos de serviço, dos Movimentos e das Pastorais, as Paróquias constituem pequenos grupos que se reúnem nas residências de todas as ruas das paróquias para refletir, pelo menos semanalmente, textos bíblicos iluminados pela realidade de cada lugar e região.»

Dom Orani explica que na arquidiocese de Belém a rede de comunidades recebe vários nomes conforme foi o tempo e o momento de sua constituição.

«Temos grupo de evangelização, pequena comunidade, comunidade eclesial, grupo de reflexão, setor missionário e tantos outros nomes que, de maneira geral, significam quase a mesma coisa, embora tenham vindo de experiências diferentes.»

O arcebispo considera que a Campanha da Fraternidade é um momento «em que todos esses grupos, comunidades, movimentos e carismas deverão se empenhar».

«Não podemos nos contentar apenas com os trabalhos que efetuamos em nossas matrizes e capelas: é momento de jogar as redes em águas mais profundas», afirma.

Dom Orani enfatiza que trabalhar com a rede de comunidades «irá nos ajudar a fortalecer a evangelização, chegar mais próximos dos irmãos e irmãs e difundir a necessidade de unidade neste tempo em que temos tantos problemas de violências e tantas insatisfações pela realidade do mundo de hoje».

«Mais do que nunca necessitamos estar juntos nessa preocupação de encontrar caminhos para a paz e para a justiça em nosso meio», destaca.

O arcebispo indica que as pessoas «se organizem para formar, onde ainda não existem, as pequenas comunidades ou grupos de reflexão, que aprofundem os assuntos da Quaresma e Campanha da Fraternidade».

«Desejo que nenhuma rua, travessa, passagem, avenida, prédio, condomínio, bairro... fique sem essa reflexão pelo menos durante o tempo da Quaresma», afirma.

«Para que isso aconteça é necessário que muitos que hoje apenas se reúnem nas igrejas e nas capelas procurem servir outros irmãos com o conhecimento que adquiriram ajudando-os no encontro com Deus e na missão de levar a todos a Boa Notícia da Salvação.»

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