Para a grande maioria da população mundial a pobreza é um mal que deve ser combatido. Existe sim essa pobreza que traz miséria, doenças, violência e morte, e ela realmente deve ser combatida. Porém, existe também uma outra pobreza que santifica o mundo: a pobreza cristã. A pobreza do Cristo.

Muitos e muitos cristãos ao longo de toda a história de nossa Igreja largaram tudo que tinham para viver somente da Divina Providência. E esta atitude de entrega é, para muitos, assustadora. “Largar minha estabilidade financeira para servir a Deus?”, “Abrir mão do conforto da minha casa, do meu carro, das minhas viagens?”, “Eu não tenho que ser pobre para servir a Deus”, “Deus não quer isso para ninguém”, dizem as pessoas. Mas sim, Deus quer isso. Não para todos, mas para uma parcela de seus filhos, sim! É Ele quem convida e capacita para a experiência da pobreza. Uma pobreza material e uma pobreza de coração, que conduz à verdadeira humildade. Reconhecer-se pobre diante de Deus é, na verdade, o primeiro passo para conseguirmos viver a pobreza material, pois a humildade conduz à confiança no Criador.
Realmente assusta um pouco a ideia de viver na pobreza pelo resto da vida, mas não há riqueza alguma que pague a sensação de acordar pela manhã e saber que, com ou sem dinheiro no bolso, hoje servirei a Deus.
Deus nunca nos abandona. E a cada dia nos surpreende mais com sua providência. Aumentando a nossa fé e o nosso amor por esse “estilo de vida”.
Que sempre existam no mundo aqueles que servem a Deus com sua pobreza. E que a Igreja sempre Santa seja cada dia mais pobre para a honra e a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo Deus, se fez pobre para enriquecer o mundo com sua pobreza.

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