A Igreja e a família não podem se omitir no que se refere a vocação ministerial ou de leigo, pois corre o perigo do rebanho ficar a deriva e frágil para outras filosofias e ideologias religiosas, que muitas vezes, trazem confusão doutrinal e de fé. A comunidade cristã deve transparecer a verdadeira face do Cristo Pastor que vai atraz das ovelhas, principalmente aquelas que estão desiludidas com os testemunhos dos que estão a frente das pastorais e movimentos. O padre deve buscar uma vida de mais simplicidade e de uma intimidade com Deus para perceber a real necessidade do Rebanho e não ficar numa Igreja de manutenção e contentar com aqueles poucos que ainda vão até a Igreja.
As famílias e as paróquias devem incentivar os jovens que sentem um chamado vocacional, precisamente neste momento em que responder a este chamado pode parecer mais difícil, considera o Papa Bento XVI. A Santa Sé deu a conhecer hoje a Mensagem papal para o Dia Mundial das Vocações, que será comemorado em 15 de maio, quarto domingo da Páscoa, com o tema "Propor as vocações na Igreja local". Na mensagem, o Papa insiste na responsabilidade das famílias, paróquias e associações na promoção das vocações. "Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por ‘outras vozes' e a proposta de segui-Lo oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações", afirma (www.zenit.org).
Bento XVI insiste na importância de "encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa", para que estes "sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu ‘sim' a Deus e à Igreja". Por isso, pede "que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar, paroquial e associativo".É necessário ajudar as crianças e jovens a amadurecerem "uma amizade genuína e afetuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras". É preciso que compreendam "que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos", sublinha (www.zenit.org) .
Também é preciso ajudá-los para que vivam "a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações". Particularmente, o Santo Padre fala aos que estão diretamente envolvidos no discernimento vocacional dos jovens: sacerdotes, famílias, catequistas e animadores.
“Aos sacerdotes recomendo que sejam capazes de dar um testemunho de comunhão com o Bispo e com os outros irmãos no sacerdócio, para garantirem o húmus vital aos novos rebentos de vocações sacerdotais”. “Às famílias, pede que “sejam animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade, capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada” (www.zenit.org).
"Os catequistas e os animadores das associações católicas e dos movimentos eclesiais de tal forma procurem cultivar o espírito dos adolescentes a si confiados, que eles possam sentir e seguir de bom grado a vocação divina."O Papa se dirige também aos bispos, recordando-lhes a importância de promover "o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular as missionárias"."O Senhor precisa da vossa colaboração, para que o seu chamamento possa chegar aos corações de quem Ele escolheu", diz aos bispos, ao mesmo tempo em que recomenda: "Cuidadosamente, escolhei os dinamizadores do Centro Diocesano de Vocações" (www.zenit.org) .
Também lhes recorda "a solicitude da Igreja universal por uma distribuição eqüitativa dos sacerdotes no mundo. A vossa disponibilidade face a dioceses com escassez de vocações torna-se uma bênção de Deus para as vossas comunidades e constitui, para os fiéis, o testemunho de um serviço sacerdotal que se abre generosamente às necessidades da Igreja inteira"."‘Propor as vocações na Igreja local' significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida", afirma o Papa. Por último, o Pontífice diz que a capacidade de cultivar as vocações "é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local" e convida cada comunidade local a difundir "a disponibilidade para dizer ‘sim' ao Senhor, que não cessa de chamar novos trabalhadores para a sua messe" (www.zenit.org) .
Assim, com as palavras do nosso papa Bento XVI nos faz refletir da responsabilidade nossa diante da messe do Senhor, que ela não se perca por falta de pastores zelosos com uma espiritualidade que levam transparecer o Cristo, Bom Pastor. Há operários de todas as horas, os mais novos, os da metade do dia e do final da tarde, isto é, os adolescentes, os jovens e adultos e os mais amadurecidos, todos podem contribuir na missão de pastor ou numa pastoral que ajuda a propagar o Reino de Deus entre nós. A família e a Igreja que rezam juntos que tem uma vida de escuta da palavra e alimentados pela Eucaristia brotam uma primavera de vocações sacerdotais, religiosas e leigas. Que a Igreja seja vitalizada com bons testemunhos para que ela seja uma Estrela brilhante no reino de Deus anuncida e concretizada por Cristo.


Bacharel em Teologia José Benedito Schumann Cunha 12-02-2011

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