A Igreja é um organismo vivo que tem a cabeça Cristo e nós como membros ativos. Através do batismo somos convocados a ser missionário do Senhor. Jamais podemos ficar nas atitudes individualistas e intimistas que nada ajuda a Igreja ser uma família onde todos têm vês e voz. O Senhor nos ensinou como devemos agir, Ele deu a todos um mandato: ide por todos os lugares, ensinai tudo que falei e batize-os em no me da trindade. Não podemos engaiolar em nossas pastorais e movimentos e nem ficar sossegados nos nossos lugares, devemos ser pastores e missionários, isto é para os que têm ministérios ordenados ou não (cf Mt 28) (por Jose Benedito Schumann Cunha).
As paróquias “precisam fazer, como pede a Igreja, uma decidida ‘conversão pastoral e missionária’ de suas pessoas, organizações e estruturas pastorais”, afirma o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer. A arquidiocese de São Paulo divulga estes dias entre os fiéis a Carta Pastoral “Paróquia, torna-te o que tu és”, assinada por Dom Odilo e entregue ao clero no dia 15 de fevereiro. Ela trata do destaque pastoral para 2011 na arquidiocese. “Queremos perguntar-nos sobre como está a nossa paróquia e o que pode ser feito para que ela seja uma verdadeira comunidade de discípulos missionários de Jesus Cristo na cidade de São Paulo”, afirma Dom Odilo, em artigo veiculado no jornal O São Paulo (www.zenit.or).
“A paróquia é, na expressão local e concreta, aquilo que a Igreja é no seu todo. Na paróquia, a Igreja manifesta, de maneira próxima e perceptível, a sua vida e sua missão”. “Ela é uma comunidade organizada de batizados, de bens espirituais, simbólicos e materiais, de organizações e iniciativas, que fazem a Igreja acontecer num determinado espaço e contexto”, explica o arcebispo. Se a paróquia vai bem – prossegue o cardeal Scherer –, “a Igreja ali também vai bem; e se a paróquia vai mal, ali a Igreja vai mal. A Igreja poderia ficar reduzida a uma série de estruturas, instituições e organizações, sem chegar às pessoas concretas se as paróquias não vivessem bem sua identidade e sua missão, como comunidades vivas e dinâmicas” (www.zenit.or).
Dom Odilo considera que a renovação da paróquia “é essencial para que nossa arquidiocese”. Primeiramente, propõe-se “uma profunda tomada de consciência daquilo que dá sentido à existência da paróquia e o que ela é chamada a ser. Se for vista com os olhos da fé eclesial, a paróquia é uma realidade bonita, abençoada e preciosa”. Hoje – assinala o arcebispo – “precisamos fazer alguns passos para ir além da preocupação com a conservação daquilo que somos e temos”.As paróquias “precisam fazer, como pede a Igreja, uma decidida ‘conversão pastoral e missionária’”. “É necessário adotar uma nova atitude e preocupação, que traduza um claro objetivo missionário”. Bem mais que uma realidade jurídica e burocrática, apenas – afirma Dom Odilo –, a paróquia “é o rosto mais visível e concreto do Mistério da Igreja, ‘sacramento da salvação’ no mundo; é uma comunidade de fiéis congregados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, vivendo a fé, a esperança e a caridade” (www.zenit.or).
“Ela está unida em torno de Cristo, presente sacramentalmente na Eucaristia e nos demais sacramentos, na Palavra de Deus proclamada e acolhida com fé, nos pobres, doentes, sofredores e toda pessoa servida com amor, em nome de Cristo.” A assembléia eucarística “é a expressão mais visível da Igreja, reunida ainda hoje em torno de Jesus Cristo Salvador, Senhor e Pastor da Igreja, representado pelo ministro ordenado, que está no meio dela e à sua frente para servi-la e conduzi-la na caridade”.Na paróquia – afirma o cardeal –, “a Igreja inteira se expressa e realiza a missão recebida de Cristo: anunciar e acolher a Palavra de Deus; testemunhar a vida nova recebida no Batismo, buscando a santidade; viver a caridade pastoral, a exemplo e em nome de Jesus, Bom Pastor” (www.zenit.or).
A paróquia “é a ‘comunidade missionária dos discípulos de Cristo’ no meio do mundo. É comunidade de pequenas comunidades, famílias, pessoas, grupos, organizações e instituições, que testemunham a variedade, a riqueza e a beleza dos dons de Deus e estão a serviço da missão recebida de Cristo”. A paróquia – destaca Dom Odilo – “é a Igreja ‘na base’, célula viva do Corpo de Cristo, onde a maioria dos batizados tem a possibilidade de fazer uma experiência concreta do encontro com Cristo e da comunhão eclesial”(www.zenit.or).
Encorajados com as palavras do nosso cardeal Dom Odilo podemos sair para missão, há muitas pessoas que precisam de nossa ajuda, do nosso acolhimento e da nossa solidariedade. Essa atitude missionária e pastoral da paróquia se faz necessária no mundo onde há muitas desigualdades e exclusões sociais. Não devemos procurar prestígios ou fama, mas sempre aproximar do modelo essencial que é Jesus, o Senhor.

Bacharel em Teologia José Benedito Schumann Cunha 22-02-2011

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