A Igreja está presente no mundo como um sinal luminoso que ajuda os cristão a chegar no porto seguro. Ela é a mestra e mãe que sempre nos orienta e nos cuida para que cessamos como pessoa integral para que tudo caminhe para o bem. Quando a pessoa se evolui e amadurece, ela torna-se produtiva, útil e irradia paz e bem para todos. A prova disso é a quantidade de santos que viveram em conformidade na fé em Cristo, Senhor de tudo e da nossa historia humana. A Igreja tem muitos bons pastores que zelam pelo bem do rebanho e estão sempre em prontidão, ajudando, orientado e dando conselhos para a pessoa não se perca e possa sempre estar em comunhão com Deus e com os outros.


Bento XVI durante a oração das Vésperas na Catedral de Zagreb, na CroáciaFoi num ambiente de intenso recolhimento que decorreu a celebração das Vésperas, neste domingo, 5, na Catedral de Zagreb, um momento de comunhão do Papa com os bispos da Croácia e os seus padres, pessoas consagradas, seminaristas e noviços e noviças. Uma celebração toda ela dominada pela “heróica” figura do cardeal Stepinac, arcebispo de Zagreb de 1937 até à morte, em 1960,beatificado por João Paulo II em 1998. “Nesta tarde, em devota oração, queremos fazer memória do Beato Aloísio Stepinac, pastor intrépido, exemplo de zelo apostólico e de firmeza cristã, cuja vida heróica ainda hoje ilumina os fiéis das dioceses croatas, sustentando a sua fé e vida eclesial. Os méritos deste inesquecível Pastor brotam essencialmente da sua fé: na sua vida, manteve sempre o olhar fixo em Jesus, configurando-se de tal modo com Ele que se tornou uma imagem viva de Cristo, mesmo dos seus sofrimentos.Foi precisamente graças à sua firme consciência cristã que ele, conseguiu resistir a todos os totalitarismos, tornando-se defensor dos judeus, dos ortodoxos e de todos os perseguidos no tempo da ditadura nazista e fascista e depois, no período do comunismo, "advogado" dos seus fiéis, especialmente dos numerosos sacerdotes perseguidos e assassinados. Sim, tornou-se "advogado de Deus" sobre esta terra, já que defendeu tenazmente a verdade e o direito do homem viver com Deus.” (cf. www.cancaonova.com )


Citando a Carta aos Hebreus, que afirma que “com uma só oferta, Cristo tornou perfeitos para sempre os que são santificados”, Bento XVI convidou a “considerar a figura do cardeal Stepinac segundo a forma de Cristo e do seu sacrifício”. Na verdade, o martírio cristão é a medida mais alta de santidade, mas o é sempre e só graças a Cristo, por seu dom” – sublinhou o Papa que observou que o “martírio” do cardeal Stepinac “marca o apogeu das violências perpetradas contra a Igreja durante a terrível estação da perseguição comunista. Os católicos croatas, de modo particular o clero, foram objeto de vexações e abusos sistemáticos, que visavam destruir a Igreja Católica a começar da sua Autoridade local mais alta”.“Aquele período, particularmente duro, caracterizou-se por uma geração de Bispos, sacerdotes e religiosos dispostos a morrer para não atraiçoar Cristo, a Igreja e o Papa. O povo viu que os sacerdotes nunca perderam a fé, a esperança, a caridade, e deste modo permaneceram sempre unidos. Esta unidade explica o que é humanamente inexplicável, ou seja, que um regime tão duro não tenha podido dobrar a Igreja.” (cf. www.cancaonova.com )


“Também hoje a Igreja na Croácia – prosseguiu o Papa - é chamada a estar unida para enfrentar os desafios do contexto social em mudança, individualizando com audácia missionária novos caminhos de evangelização especialmente ao serviço das jovens gerações”.Dirigindo-se depois diretamente aos diferentes grupos de pastores e pessoas consagradas presentes, Bento XVI começou por “encorajar” os bispos, seus “irmãos no episcopado”, convidando-os a agirem em “fecundo acordo” entre si e em comunhão com o sucessor de Pedro, para poderem enfrentar as dificuldades do nosso tempo. O Santo Padre considerou “importante que, sobretudo os Bispos e os sacerdotes, trabalhem sempre ao serviço da reconciliação entre os cristãos divididos e entre cristãos e muçulmanos, seguindo os passos de Cristo, que é a nossa paz.” Na relação com os padres, os Bispos croatas foram exortados a “oferecer-lhes claras indicações espirituais, doutrinais e pastorais”, para assegurar a comunhão, dentro das legítimas diversidades. O que requer dos bispos “o serviço da vigilância, a prestar no diálogo e com grande amizade, mas também com clareza e firmeza”. Aderir a Cristo significa "observar a sua palavra" em todas as circunstâncias!, advertiu Bento XVI, que citou o Beato Cardeal Stepinac:"Um dos males maiores do nosso tempo é a mediocridade nas questões de fé. Não tenhamos ilusões… Ou somos católicos ou não o somos. Se o somos, é preciso que isto se manifeste em cada âmbito da nossa vida" (Homilia na Solenidade de São Pedro e São Paulo, 29 de Junho de 1943). A doutrina moral da Igreja, hoje frequentemente incompreendida, não se pode desvincular do Evangelho. Aos padres croatas, Bento XVI exortou-os a “permanecerem vigilantes na oração e na vida espiritual” e a “acolher com magnanimidade quem bate à porta do (seu) coração, oferecendo a cada um os dons que a bondade divina (lhes) confiou”. Aos consagrados e consagradas, o Papa pediu-lhes que se deixem plasmar por Deus, para tornar visível ao homem atual… a santidade, a verdade, o amor do Pai celeste. Aos jovens que se preparam para o sacerdócio ou para a vida consagrada, Bento XVI propôs-lhes o “heróico” testemunho do Beato Aloísio Stepinac(cf. www.cancaonova.com ) .


E Bento XVI concluiu com um apelo geral à fidelidade a Cristo:
“Amada Igreja na Croácia, assuma com humildade e coragem a tarefa de seres a consciência moral da sociedade, 'sal da terra' e 'luz do mundo'). Permanece sempre fiel a Cristo e à mensagem do Evangelho, numa sociedade que procura relativizar e secularizar todos os âmbitos da vida. Sê a morada da alegria na fé e na esperança” (cf. www.cancaonova.com ) .


A caridade é a marca da Igreja e ela é ornada nos atos de misericórdia, de amor e solidariedade. Quando estamos unidos na força do Espírito Santo nós somos mais forte e fiel a Deus. Deus nos ama e quer que correspondamos a esse amor infinito Dele. Na medida em que ouvimos a sua Palavra que liberta e salva e participamos da comunidade, nos santificamos e crescemos na fé. A prova que Deus age em nós é a sua graça que age em todo nosso ser. Deus vela sempre por nós e nos livra de todo mal. O reino é edificado no meio de nós e é propagado pelos bons testemunhos que vem da conseqüência da nossa crença em Jesus Cristo. Deixa Jesus estar sempre na sua vida e que haja sempre abertura de coração para Ele operar maravilhas na nossa vida, pois Jesus é o Bom pastor que cuida e zela pelos seus. Amém!


Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha 15-06-2011

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