A Igreja está celebrando a festa de dois apóstolos que são as colunas Mestras dela. Eles foram marcas importantes na Igreja primitiva. A liturgia celebra também o dia do papa, o sucessor de Pedro. Sabemos que Pedro foi discípulo escolhido por Cristo e Jesus deu a ele o primado da Igreja e que até hoje tem um que a guia com segurança assistida pelo Espírito Santo na voz do papa Bento XVI. Paulo é considerado apóstolo dos gentios e foi chamado por Jesus, vivo e ressuscitado a ser seu missionário.

Os dois personificaram a identidade da Igreja, como discípulo e missionário. Diferentes na missão, no caráter, no estudo, mas profundamente unidos no AMOR e na FÉ por Cristo e sua Igreja. Esta celebração na Igreja é muito antiga e anterior a festa do Natal. A Igreja vai caminhando com as exigências da historia humana, mas sem perder o seu caráter dado por Cristo que é a cabeça dela e nos todos os membros que devem dar testemunho da Salvação dada pelo nosso Deus. A celebração de hoje é muito antiga, anterior até a própria festa do Natal. As Leituras bíblicas deste dia nos falam desses dois grandes apóstolos:

Nos atos dos apóstolos aparece PEDRO: preso pelas autoridades... para agradar os judeus... com data marcada para morrer. (At 12,1-11) Aqui vemos o Testemunho, que gera oposição e perseguição. E o que mais nos chama atenção é solidariedade da Igreja, tendo uma atitude de vigília, que unida e solidária reza por Pedro. Deus nunca abandona os seus e podemos ver a presença atuante de Deus da vida protegendo os discipulos nas provações da missão.
Na segunda carta de São PAULO a Timóteo o vemos preso e preste a morrer no ano de 67 da era cristã. Temos ai um Testamento espiritual de sua vida a serviço do Evangelho, um caminho a ser seguido por todos os cristãos de hoje e sempre. Assim Paulo fala: "Estou pronto... chegou a minha hora... combati o bom combate...terminei a corrida... conservei a fé... E agora aguardo o prêmio dos justos. E ainda faz uma exortação dizendo que Deus nunca nos abandona:O Senhor esteve comigo... a Ele GLÓRIA..." (cf. 2Tm 4,6-8.17-18)

No Evangelho de São Mateus Cristo dá a PEDRO o Primado sobre a Igreja. É na fé de Pedro que Jesus confirma a chefia e o rumo da Igreja que hoje é guiada pelo nosso papa Bento XVI. Temos aí uma catequese eclesial e que não deixa duvida (Mt 16,13-19) . Podemos ver dois aspectos desse evangelho, uma criptológica e outra eclesial. Jesus não é apenas um homem como qualquer outro, Ele é reconhecido por Pedro como Filho de Deus que nos dá a vida eterna. Jesus, por causa da fé de Pedro Nele, confere a primazia da Igreja e o tesouro da fé que está e estará sempre nas mãos de seus sucessores. A comunidade sente a firmeza do seu líder, é a rocha da fé em Jesus que não se abala com decorrer do tempo da historia. Assim "O Poder da morte nunca poderá vencê-la", pois é Jesus que dá a gara"O poder das chaves": Revela a futura missão de Pedro: "Pedro recebe 'as chaves do Reino' e ocupa o primeiro lugar, com a missão de guardar o tesouro da fé na sua integridade e de confirmar os seus irmãos". (cf. CCIC 109)

Assim, Jesus quer que tomemos partido Dele e professar a fé incondicional a Ele, pois Ele é único salvador da humanidade e deixa livre das amarras do pecado que mata o homem por inteiro. Cada um é responsável pela difusão do evangelho, padres, diáconos, bispos e leigos engajados que se empenham na missão de anunciar e viver Jesus . Amém

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha 29-06-2011

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