A Igreja encerra mais um ano litúrgico, onde podemos celebrar os mistérios da nossa fé numa historia de salvação traçada por Deus. NO encerramento do ano vemos Jesus como Rei. O reino de Deus falado no antigo testamento culminou em Cristo. Agora os discípulos de Cristo devem continuar a edificar na historia que será culminado no temo definitivo para cada cristão que aderir a Jesus.



A liturgia da Palavra vai nos mostrar as três facetas da Realeza de Jesus: Rei Pastor, Rei Soberano e Rei Juiz.



No Livro de Ezequiel nos mostra Deus que se revela como um Rei PASTOR, que está pronto para ajudar e fazer o bem às ovelhas. É um rei cuidadoso que está pronto e próximo das ovelhas que estão na sua responsabilidade (cf. Ez 34, 11-12.15-17). O profeta Ezequiel, após denunciar os "maus pastores" que não olhavam o povo e ainda exploravam e prejudicavam o Povo de Deus que trazia por conseqüência o mal da morte e a desgraça. Isso culminou com final de Jerusalém e conduziu o povo ao Exílio.



Agora o Profeta dá um consolo ao Povo numa palavra de esperança, pois Deus é bom Pastor que vai conduzir novamente o Povo disperso a uma terra boa de paz e justiça. Isso se torna realidade em Jesus que é o Bom Pastor.
Na primeira carta aos Coríntios, São Paulo nos apresenta um Rei SOBERANO que é vencedor da morte e do pecado, na cruz e na sua ressurreição estabeleceu para sempre a sua realeza universal. Jesus é a primícia de todos que morreram. Ele trouxe a vida eterna para todos que o seguem.. (cf. 1Cor 15,20-26.28)



O Evangelista Mateus nos mostra Jesus como juiz do Universo. Jesus vem e se senta no trono de Juiz para dar recompensa e condenar aqueles que não foram fieis a Ele e ao seu projeto de vida nova a todos . Aqui percebemos quem se condena é a própria atitude do homem. Deus não quer condenar ninguém, mas as nossas ações que levam ao julgamento temerário. Somos chamados a realizar as obras de misericordia e se não fizermos , então o mundo torna-se pior. Deus quer que todos possam, fazer o bem para que o mundo não seja tão mal como vemos na nossa realidade. Quando tivermos tempo nesta terra devemos construir pontes e não muralhas. Devemos fazer o bem, partilhar os bens com os mais necessitados e fazer justiça para todos.(cf. Mt 25,31-46)



Esse episodio do julgamento não é precisamente uma descrição do juízo final, mas é uma Catequese de amor de Deus aos homens que se faz na ação de ajuda da pessoa aos necessitados da nossa mão samaritana que dignifica a vida de cada irmão nosso que esteja com precisão. A nossa caridade vai ao encontro do nosso amor aos irmãos. O reino Deus se faz na misericordia, no amor, na solidariedade, na partilha, no perdão, na justiça e na caridade com todos. Isso é uma condição essencial para fazer parte do Reino de Deus.Jesus Cristo protege os necessitados e os fracos e ainda se identifica com eles, por isso se quiser estar em comunhão com Deus precisamos ser bons, justos e fraternos com Todos. Amém.



Bacharel em teologia Jose Benedito schumann Cunha 21-11-2011

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