O arrependimento da pessoa do mal feito deve estar intimamente ligado a humildade e despojamento de si para que encontre uma nova via do bem. Deus nos fez para estar em comunhão com Ele. O pecado é que nos afasta de Deus, pois ele aniquila o nosso ser, nos debilitando para fazer o bem para si e para os outros. O orgulho e a inveja são os maiores inimigos que não deixa a pessoa se arrepende e ainda permitem continuar fazendo o mal. A mãe de Deus nos auxilia para não cair em tentação e ficar diminuído como pessoa. Fomos criados por Deus para estar em comunhão com Ele e desfrutar da paz duradoura e ter vida em abundancia (1).

No início do ano de 2012, a editora Tau de Assis publica o texto do Pe. Marcello Stanzione, intitulado "O santo Cura d'Ars devoto de Maria e dos anjos" no preço de 15 euros. Recentemente, o Papa Bento XVI abençoou uma imagem do Santo Cura de Ars, com nome secular de Jean Marie Baptiste Vianney, doada pelo Bispo da Diocese de Bellery-Ars, monsenhor Guy Bagnard, na manhã de quarta-feira, 30 de novembro de 2011, por ocasião da audência geral na Sala Paulo VI, no Vaticano (2).

"Querido peregrinos de língua francesa - disse Bento XVI após sua catequese francófona - tenho o prazer de dar as boas-vindas e cumprimentar o Pontifício Seminário francês de Roma e a delegação da diocese de Belley-Ars, acompanhada pelo bispo, Dom Guy Bagnard, vinda para oferecer à Basílica Vaticana um retrato do Santo Cura de Ars, em comemoração do Ano Sacerdotal ". Bento XVI exortou os convidados de língua francesa à oração, na escola do Santo cura D’Ars. "Seguindo São João Maria Vianney reaprendamos a importância da oração na nossa vida! Orando regularmente, entraremos com Jesus no plano amoroso de Deus sobre nós e encontraremos a força e a alegria para responder com generosidade" (2).

O quadro, destinado à sacristia de São Pedro, foi oferecido por Monsenhor Bagnard “em lembrança e agradecimento pelo Ano Sacerdotal 2009-2010”, de modo que os padres possam se preparar para celebrar a Missa sob o olhar caloroso do Santo sacerdote”, assim o comentou o reitor do Pontifício Seminário Francês de Roma, padre Sylvain Bataille, membro da Sociedade de São João Maria Vianney. O retrato é uma cópia, executada de acordo com as regras da arte, do quadro realizado pelo pintor inglês Arthur Shelley em 1876, considerado o retrato mais autêntico de São João Maria Vianney. É, portanto, com autêntica alegria que apresento este novo trabalho do padre Marcello sobre o Santo Padroeiro dos Sacerdotes e dos párocos, convidando todos vós a lê-lo. O seminarista João Batista Maria Vianney, conhecido como "debilissimus" e, no máximo, "debilior", no seminário Santo Irineu de Lião, com a ajuda e nas mãos da Santíssima Virgem tornou-se o “Santo Cura de Ars" (2).

É à sua devoção que nós devemos que São João Vianney tivesse o domínio de si e a paz. Ele costumava dizer: "Agradeço a Deus por ter pego um coração tão bom e por ter dado um tão bom à sua Mãe". O coração de Maria permanecia para ele bem aberto. Ele recorria à ele incansavelmente. "Tenho ido tantas vezes àquela fonte, reconhecia ele, que não teria sobrado nada há muito tempo, caso ela não fosse inesgotável".Sua confiança filial era à toda prova. Catarina Lassagne, sempre atenta aos seus ensinamentos catequéticos, conservou esta história narrada pelo Santo Cura: “Que houve um santo ou uma santa, não me lembro bem, que tinha escutado Nosso Senhor dizer à Santíssima Virgem: “Minha Mãe, se Lúcifer fosse capaz de se arrepender, a senhora lhe conseguiria o seu perdão”” (2).

As palavras do nosso papa que nos faz lembrar do poder e da persistência que devemos fazer da oração. Ela é o canal que nos aprimora para sermos novas pessoas que retratam a imagem de Deus no qual fomos criados. Sem oração podemos cair no erro e vivenciar a escuridão do mal. A intercessão de Maria é fundamental na nossa vida, pois ela nos leva a Jesus como uma boa mãe que zela pelo bem do filho. Ser mãe é estar atenta e vigilante na criação dos filhos. A família educa, a mãe conserva e faz acontecer o bem que vem de uma educação para o amor e a paz. Assim, seremos pessoas que usam bem a liberdade e nos faz estar em intimidade com Cristo que nos salva sempre e nos retira do pecado. A santidade é a nossa meta para chegar até a Deus. Sem Jesus não somos nada, por isso precisamos estar ligado a Ele . A Igreja nos dá um exemplo de pessoa que pela oração com Deus e amizade com Maria soube enfrentar as dificuldades da sua época como pároco de Ars, transformando esse lugar para Deus. Hoje ele é o modelo dos padres que querem desempenhar bem a sua missão na evangelização dos povos para que a nossa sociedade seja transformada onde todos possam conviver harmoniosamente entre si. (1)

(1) reflexão do teólogo Jose Bendito Schumann Cunha
(2) www.zenit.org

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