Queridos irmãos e irmãs no amor de Cristo solidário e na proteção de Maria no titulo de Nossa Senhora da Graças

A vida comunitária exige desprendimento de cada um, amor e dedicação de todos. Todos são responsáveis pelo êxito ou fracasso da igreja paroquial, pois formamos uma corrente, se estivermos unidos, então somos fortes e se algum nó estiver quebrado ou desunido vem o desanimo e o afastamento dos seus membros. Que a liturgia de hoje nos faz reconhecer os progressos e dar gloria a Deus por isso e pedir perdão pelas coisas que não foram bem.
Que agora cada um de nós prossigamos com firmeza e vontade. Somos parte da Igreja que se manifesta como luz de Cristo e isso acontece na medida em que sintamos repensáveis na participação da comunidade paroquial nos diversos serviços pastorais, na doação do dizimo e de oferta que esta ao alcance de cada um para a realização dos diversos trabalhos e compromissos da paróquia . Assim, vamos caminhando rumo a eternidade, construindo já aqui um Igreja viva e participativa que celebra os dons gratuitos de Deus que dá a cada um de nós.
A liturgia de hoje que celebramos nos faz ver a necessidade de ter um carinho especial com os pobres e excluídos da nossa sociedade. Jesus liberta as pessoas do mal e tudo que escraviza o homem. O evangelista Marcos vai aos poucos nos mostrando quem é Jesus. Jesus não é descrito pelo evangelista, mas mostra-o agindo para bem do povo sofrido.
A palavra de Deus é luz que ilumina e nos faz ver claramente quem é Deus. Deus nos ama muito.
No livro do Levitico nos mostra severa discriminação dos LEPROSOS,
na lei de Moisés que diz: "O leproso andará com vestes rasgadas, cabelos soltos e barba coberta...Viverá isolado, morando fora do acampamento... Ao se encontra com alguém, deve gritar: sou impuro..." (Lv 13,1-2.44-46).
Essa atitude daquele tempo para hoje nos parece estranho, mas pra aquela época tinha a preocupação do contagio e ainda o povo hebreu achava que era castigo de Deus, por isso tinha que estar longe e fora da comunidade
Na primeira carta de São Paulo aos Coríntios Paulo nos convida a "fazer tudo para a glória de Deus". Devemos agir e fazer o bem e esta atitude de cada um de nós faz com que Deus seja glorificado. Será que agimos assim ou achamos que nós que devemos ser exaltados? (1Cor 10,31-11,1)
O evangelista nos mostra como Jesus agiu diante de um leproso que aproximou Dele. Jesus compadece desse homem excluído e vê a humilhação que passava. O leproso reconhece Jesus como Deus, por isso ele ajoelha diante de Jesus e pede. Jeus estende a mão e toca e cura-o do mal da lepra. Jesus tem poder e ordena a doença a desaparecer.
O gesto de Jesus em primeira vista parece que contrariou a lei de Moises, pois era proibido aproximar e tocar em um leproso, mas em segui manda o curado apresentar ao sacerdote como manda a lei para ele se integrar e novamente a comunidade. Ao ser curado ele tona-se uma testemunha ardorosa de Jesus. Esse homem é um filho de deus, por isso deus o ama e o integra a comunidade (cf. Mc 1,40-45)
O sacramento da penitencia nos integra a Igreja, pois o pecado nos tira da comunhão com Deus e com os irmãos. Jesus vem ate nós e nos acolhe e nos abraça e nos perdoa de tudo, então podemos começar uma vida nova. Será que há alguém sente excluído na nossa comunidade? O que fazemos pra integrá-lo? Temos abertura para aqueles que são diferentes e marginalizados? Valorizamos o sacramento da reconciliação?
Que esta liturgia nos ajude aproximar dos que mais precisam de nós, dando a eles apoio e uma mão que os levanta do chão. Que cada um se aproxima da Igreja como filho que quer estar junto de Deus e das pessoas. Amém!

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