Queridos irmãos e irmãs em Cristo no amor Maria na interseção de Santo Antonio

A liturgia nos ajuda a termos um encontro pessoal com Cristo na escuta da Palavra de Deus e na eucaristia que nos alimenta e nos dá força na vida de comunidade.

No livro de Ezequiel temos uma exortação para esse tempo litúrgico que estamos vivendo. Deus fala por intermédio dele para que arrependamos dos nossos erros e pecados e guardarmos e observarmos a Lei do senhor que tem promessa de vida e não de morte. Deus não olhará mais os pecados e nem lembrará deles se de fato arrependermos de coração e praticar a justiça. Deus quer a nossa conversão sincera e nada mais, pois isso nos leva vida e justiça. Como diz Deus: Quando um justo se desvia da justiça, pratica o mal e morre, é por causa do mal praticado que ele morre. Quando um ímpio se arrepende da maldade que praticou e observa o direito e a justiça, conserva a própria vida. Arrependendo-se de todos os seus pecados, com certeza viverá; não morrerá”. Deus não quer a morte, mas que sejamos arrependidos e mudemos de vida do mal para o Bem. Será que aceitamos isso ou não temos a coragem de mudar de vida para uma vida de graça, de p-az e justiça?(cf. Ez18, 21-28)

O evangelista Mateus nos alerta para o perdão que devemos dar aos irmãos como próprio Jesus nos fala: Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Esta proposta do mestre é simples mas exigente, pois o perdão é necessário e não apenas o nosso ritualismo diante de Deus cumprindo a lei pela lei, mas com o coração longe do amor aos necessitados, do não perdão dos que fazem mal a nós e do desprezo aos doentes e das pessoas que precisam de ajuda solidária e fraterna. Jesus supera a lei dos escribas e fariseus, pois Ele vai a mais na observância da lei maior que é o amor incondicional aos nossos irmãos e irmãs que precisam de ajuda humanitária (cf. Mt 5, 20-26).
A vida comunitária exige de nós uma constante conversão e testemunho cristão para que esse mundo em que vivemos seja morada de Deus que leva ao amor a todos, saúde para aqueles que precisam ser atendido no sistema de saúde e a partilha que nos faz sermos irmãos uns dos outros.
O perdão apaga a violência que pode brotar na nossa vida. Será que pagamos o mal com o bem? Será que estamos dispostos a perdoar e transformar a nossa realidade de morte para uma realidade de vida?

Que esta liturgia nos faz sermos mais coerentes no nosso agir e que sejamos corajosos em mudar de vida e praticar o bem e a justiça. Deus não quer a nossa morte mas que nossa vida seja cheia de boas obras onde possa ser glorificado o nome de Deus nelas.Que cada dia possamos viver a penitência, a oração, a esmola e o jejum que nos transformam e que nos façam novas pessoas e que Jesus seja glorificado e vivido por todos . Amém

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha 02-03-2012





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