Queridos irmãos e irmãs,

Hoje solenemente iniciamos a semana Santa. Atualizamos a entrada de Jesus em Jerusalém. Temos Jesus, o servo de Javé que vem montado num burrinho. O povo ovaciona Jesus e logo Jesus é condenado a morte cruel. Na cruz Jesus prova o amor infinito a nós. Somos salvos no Cristo. A Cruz nos leva ao sepulcro vazio. Jesus não vai ficar no sepulcro para sempre, pois Ele vive no meio de meio de nós

Com o Domingo de Ramos começamos a Semana Santa. Somos convidados a contemplar o grande amor de Deus. Vamos celebrar a semana santa para que ela produz em nós vida e saúde.
A Liturgia nos coloca em dois episódios, isto é a entrada triunfal de Jesus e a narração da Paixão de Cristo. Ao entrar em Jerusalém o Povo reconhece em Jesus o Rei e salvador, por isso eles O recebem com muita alegria e hosana. (cf. Jo 12,12-16)

Marcos nos traz a narrativa da Paixão de Jesus. Nesta semana vamos ver Jesus que é ungido em Betania, lugar que já prefigura a sua morte e unção do seu corpo. Esse corpo não vai ser mais destruído. O perfume é contrastado com jeito de Judas que vê nessa atitude o desperdiço, pois ele é ganancioso e egoísta.

Jesus se silencia diante de um tribunal injusto. Jesus sente a traição de Judas e a violência de Pedro diante dos soldados que iam prender Jesus. Mas Jesus não confirma esses gestos deles, pois Ele sabe da missão que Deus lhe dava e foi obediente a ela. (cf. Mc 14, 1-15,47). Jesus recebe a cruz no silencio que nos ensina o desprendimento que devemos ter ao assumir as nossas cruzes. No tribunal Jesus só confirmou que Ele era o Messias, pois para isso que Ele foi enviado por seu Pai. Aqui está uma verdade que fica para sempre. Eles matam não um homem qualquer, mas um Deus que se doa completamente a causa da Salvação da humanidade. Jesus é filho de Deus.

Ele assumiu a nossa humanidade, experimentou o abandono dos seus discípulos e também sentiu a solidariedade de sua mãe e das mulheres que a acompanharam Maria juntamente com o seu discípulo amado João nesta dor cruel de Jesus que culminou com a sua morte. Na vida experimentamos também isso quando nós aceitamos aderir Jesus plenamente. Há indiferença, perseguição e morte por causa do nome de Jesus.A dor do abandono se sublinha na palavra de Jesus que diz: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"

Não podemos largar Jesus em nenhum momento e até no infortúnio de nossa vida devemos estar com Ele, pois Jesus nos dá a força para segui-Lo em todas as circunstâncias. Na solidão do seu sofrimento teve presente as mulheres, sua Mãe e João. Esses são exemplos que devemos seguir e se dispor para o trabalho na Igreja para que Jesus seja conhecido, vivido e amado.

A liturgia nos faz reconhecer Jesus Rei e salvador na cruz. Ela nos leva ao sepulcro vazio, pois Jesus não vai estar lá porque Ele ressuscitou para sempre. Que possamos comprometer com os doentes e necessitados do nosso tempo. Há muita exclusão, mas o cristão é chamado a ser luz no meio das trevas do erro, do pecado e da cultura de morte que nos rodeia. Boa semana santa para todos.

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha 01-04-2012



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