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Irmãos e irmãs não podem omitir diante da proliferação da cultura de morte que esse mundo está colocando na nossa sociedade. Infelizmente o aborto e a eutanásia estão sendo propagados e isso nos parece que não queremos assumir as nossas responsabilidades diante da vida. Devemos ser promotores da cultura da vida, porque somos cristãos. Devemos assumir postura corajosa em defesa dos nascituros e das pessoas que estão em fase terminal. A sociedade capitalista deve dar lugar a uma sociedade humanitária e cristã. (1)
Em seu discurso nesta manhã aos Bispos da França que estão em Roma em sua visita ad limina, o Papa Bento XVI assinalou que defender a vida e a família “não é de nenhuma maneira retrógrado, é profético”. O Santo Padre ressaltou “a interdependência entre o desenvolvimento da pessoa, e o desenvolvimento da sociedade e do fato que a família, que é o fundamento da vida social, está sendo ameaçada em muitos lugares, por uma concepção defeituosa da natureza humana”. “Defender a vida e a família na sociedade, não é de nenhuma maneira retrógrado, mas sim profético, já que suporta a promoção de valores que permitam o pleno desenvolvimento da pessoa humana, criada a imagem e semelhança de Deus”, afirmou.(2)
Bento XVI explicou que neste campo “temos um verdadeiro desafio para enfrentar” e recordou o que escreveu na exortação apostólica Sacramentum Caritatis: “O bem que a Igreja e toda a sociedade esperam do Matrimônio, e da família fundada nele, é muito grande como para não ocupar-se a fundo deste âmbito pastoral específico. Matrimônio e família são instituições que devem ser promovidas e protegidas de qualquer equívoco possível sobre sua autêntica verdade, porque o dano feito a eles provoca de fato uma ferida à convivência humana como tal”. As palavras do Papa têm especial ressonância quando na França o presidente François Hollande ofereceu legalizar as uniões homossexuais e cujo debate se realiza atualmente. Esta medida recebeu o rechaço dos Bispos que, além disso, promoveram a nível nacional, uma grande jornada de oração pela vida e pela família no último dia 15 de agosto e continuam se manifestando a favor do autêntico matrimônio.(2)
Em seu discurso aos prelados hoje, o Papa recordou que a França “tem uma longa tradição espiritual e missionária, até o ponto de ser qualificada pelo Beato João Paulo II como ‘educadora dos povos’. Os desafios de uma sociedade amplamente secularizada nos chamam agora a procurar uma resposta com valor e otimismo, oferecendo com audácia e criatividade a novidade permanente do Evangelho”. “Com esta perspectiva e para estimular aos fiéis do mundo inteiro convoquei o Ano da fé (…) convidando a uma conversão autêntica e renovada ao Senhor, único Salvador do mundo”, concluiu.(2)
Estas palavras corajosas do nosso papa devem ressoar em nossos corações com ardor para a defesa do vida. Uma sociedade que promovem a morte voluntaria está condenada a não subsistir. O nosso Deus é da vida e sempre estão ao lado dos mais fracos e pobres da nossa sociedade. Se não houver entre nós a valorização da vida, então podemos aniquilar a nossa dignidade humana. A vida é dom e deve ser defendida com astucia e vontade guerreira. Assim, podemos tomar consciência e nos converter para a promoção a vida para todos e oportunidade de dar uma dignidade ao homem e a mulher que respeitam a vida. Amém
(1)    Bacharel em Teologia e filosofo Jose Benedito Schumann Cunha

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