Queridos irmãos e irmãs, estamos na semana do 22º do tempo comum. A liturgia nos chama atenção no que se refere às praticas externas da Lei que fazemos no dia a dia, achando que estamos agradando a Deus. Quando estamos com Deus e agindo de acordo com a vontade Dele, assim desse modo estaremos praticando a verdadeira justiça e amor.
São Paulo na sua Primeira Carta aos coríntios nos chama atenção  da responsabilidade de nossa missão evangelizadora. Estamos a serviço do Reino e não podemos buscar privilégios e regalias diante das nossas funções pastorais. Devemos ser servidores e bom administradores dos mistérios de Deus (1 Cor 4,1). Para que possamos desempenhar bem os nosso compromissos com A Igreja é preciso que sejamos fieis na nossa missão. Não podemos ficar preocupados pelo julgamento alheio, de um tribunal humano,  mas a nossa consciência de que estamos fazendo bem a nossa missão de evangelizadores, anunciando o Reino de Deus e a sua justiça que não discrimina e nem privilegia ninguém. O que faz nós sermos justos é o Senhor, pois Ele vê a nossa intenção que brota do coração, se for sincero Deus aprova. Deus nos dará a recompensa de acordo com as nossas boas obras. ( cf. ! Cor 4, 1-5)
O evangelista Lucas nos chama atenção diante da manifestação dos Fariseus e escribas que questionaram Jesus. Como eles não acham nada para acusar Jesus diante da sua proposta de libertação do povo, então eles ficam na periferia da Lei que impõe jejuns e orações aos seus discípulos, enquanto os discípulos de Jesus não faziam.  Jesus responde e mostra quando estamos diante do esposo numa festa não é preciso ficar jejuando e disperso, mas alegre pela presença Dele. Jesus é o esposo presente na vida dos apóstolos então não precisam jejuar. Jesus conta uma parábola do retalho novo num velho, o novo repuxa e rasga ovelho, o mesmo acontece quando colocamos vinho novo no odre velho, ele rebenta o odre velho e tudo se perde. Isso quer dizer que Jesus inaugura um novo tempo, a Igreja será o vinho novo que vai dar sabor nas relações humanas, embora Jesus não despreze o que veio do Antigo testamento, mas o elevou na dignidade do amor. Os escribas e fariseus ficaram presos às normas e costumes que foram criados por eles e se distanciaram do sentido da Lei de Deus que tem por finalidade unir o povo, dar a eles responsabilidades diante dos seus relacionamentos entre si e com Deus. Agora estamos em um novo tempo, podemos jejuar, mas com sentido diferente do antigo costume porque agora a prática é de conversão a Jesus e a vivência dos valores evangélicos no amor que abre todas as fronteiras aos nossos irmãos. (cf. Lc 5,33-39)
Que esta liturgia nos ajude abrir o nosso coração a Deus, e também a construir uma nação onde o bem comum seja respeitado na valorização da vida. Que a cultura de morte possa ser eliminada no nosso meio e no seu lugar seja valorizada a vida, a liberdade, a justiça e o amor. A nação se faz com a participação de todos.
Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha 07-09-2012

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