Queridos irmãos e irmãs, ser cristão é dadiva de Deus. Somos filhos no Filho de Deus. Esse presente é eterno para nós. Somos amados e temos a eternidade através de Jesus, que veio ao mundo para ensinar o caminho que devemos percorrer para tomar posse dessa graça. Deus amou o mundo e a humanidade, por isso enviou o seu Filho para nos salvar. Jesus nos mostrou a importância de viver em comunidade e comprometer com a construção do Reino de Deu já nesse mundo em vista da eternidade. A história da Igreja é cheia de valores cristãos que assumiram na sua vida e não tiveram medo de dar testemunho de Cristo. A novidade do cristianismo é o amor e o perdão. O amor vai além das aparências, ele procura o bem de todos. O perdão é a mola mestra da vida de comunidade porque cada um é frágil e comete erros e pecados devidos a nossa fraqueza humana. (1)
O Cristianismo é sinal da presença de Deus eterno, que entrou no tempo e está presente em todo o tempo', destacou o Papa Bento XVIO Papa Bento XVI recebeu na manhã desta sexta-feira, 12, alguns bispos que participaram do Concílio Ecumênico Vaticano II como Padres conciliares. Também estiveram presentes no encontro patriarcas e arcebispos das Igrejas católicas orientais e presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo. Em seu discurso, Bento XVI destacou que o cristianismo é sempre novo, de forma que não deve ser considerado como algo do passado. “O Cristianismo é marcado pela presença do Deus eterno, que entrou no tempo e está presente em todo o tempo, para que  cada tempo surja do seu poder criador, do seu eterno ‘hoje’”. (2)
O Papa comparou o cristianismo a uma árvore que está sempre em perene “aurora”, sempre jovem. Porém, ele fez a ressalva de que esta “atualização” não significa rompimento com a tradição, mas exprime a contínua vitalidade. “...devemos levar o 'hoje' de nosso tempo no 'hoje' de Deus”, disse. Bento XVI destacou ainda que o Concílio foi um tempo de graça em que a Igreja aprendeu com o Espírito Santo que, ao longo de seu caminho na história, precisa falar ao homem contemporâneo. “... mas isso só pode acontecer pelo poder daqueles que têm raízes profundas em Deus, deixam-se guiar por Ele e vivem com pureza a própria fé; não vem daqueles que estão se adaptando ao tempo que passa, daqueles que escolhem o caminho mais confortável”. (2)
Por fim, o Papa definiu como preciosa a memória do passado, mas ressaltou que esta não é um fim em si mesmo. Ele disse que o Ano da Fé sugere o melhor modo de recordar e comemorar o Concílio. Este modo é voltar às atenções para o coração da mensagem do Concílio, que nada mais é do que a mensagem da fé em Cristo. “Desejo sinceramente que todas as Igrejas particulares encontrem, na celebração deste Ano, a ocasião para o sempre necessário retorno à fonte viva do Evangelho, ao encontro transformador com a pessoa de Jesus Cristo”, finalizou. (2)
A igreja de Cristo renova-se na medida em que aderimos plenamente a Cristo. Na comunidade cristã podemos ouvir a Palavra, participar da eucaristia, arrepender-se dos erros e pecados cometidos. Somos fortalecidos pela palavra de Deus proclamada e pela eucaristia que nos fortalece no testemunho de vida. Somos fortes na medida em que deixamos Deus operar na nossa vida. A Igreja nos ajuda a sermos melhores. Quis a providência divina ter um papa, sucessor de Pedro para que nos orienta no caminho seguro para Cristo. Se quisermos estar com Deus devemos escutar o magistério que tem o tesouro da fé. Esta fé em Cristo nos dá a garantia da eternidade. O hoje é sempre atual quando temos Cristo na nossa vida de família, de comunidade e de nossa vida em sociedade. Que ano da fé desperte em nós o ardor para Cristo na difusão do seu evangelho a todo. O mundo se transforma com a presença de Cristo. Tudo por Jesus nada sem Maria. (1)
(1)    Bacharel em teologia e filosofo Jose Benedito Schumann Cunha
(2)     www.cancaonova.com

Postar um comentário

Tecnologia do Blogger.