Ao celebrar o natal do Senhor, nós abraçamos a paz com todos, pois um Deus veio estar em nosso meio. A semente da paz deve germinar em cada coração humano e assim dize não a guerra e ao ódio. Então vamos deixar que a paz cresça no nosso meio. Devemos ser portadores dela em todos os lugares. Não se pode dobrar para o ódio e a vingança, mas devemos ser misericordiosos e multipliquemos o perdão entre nós. Que os olhos comtemplem o menino humilde do presépio com as mãos estendidas pedindo paz para todos os lugares.(1)
Na Solenidade do Natal do Senhor, o Papa Bento XVI dirigiu a tradicional Mensagem natalina aos fiéis da sacada central da Basílica de São Pedro, o ‘balcão da benção’. Após a leitura da Mensagem, Bento XVI concedeu a benção “Urbi et Orbi” com a indulgência plenária e fez os votos de ‘Bom Natal’ em 65 línguas. Esta é a ocasião em que, falando aos fiéis de Roma e do mundo inteiro, o Pontífice habitualmente aponta as situações que mais o preocupam, chamando a atenção da comunidade internacional para as realidades de maior sofrimento. No dia em que Deus se fez carne, o Papa explicou a todos que “se realizou algo que ultrapassa a compreensão humana: o Infinito tornou-se menino, entrou na humanidade”, e lançou um sinal de otimismo, afirmando que “a nossa esperança vence o medo de nos fecharmo-nos: a Verdade germinou, trazendo amor, justiça e paz!”.(2)
“Sim, que a paz germine para o povo da Síria, profundamente ferido e dividido por um conflito que não poupa sequer os inermes, ceifando vítimas inocentes. Uma vez mais faço apelo para que cesse o derramamento de sangue, se facilite o socorro aos refugiados e deslocados e se procure, através do diálogo, uma solução para o conflito”. Em seguida, Bento XVI pediu que “a paz germine na Terra onde nasceu o Redentor; que Ele dê aos israelenses e palestinos a coragem de por fim a tantos anos de lutas e divisões para empreender, com decisão, o caminho das negociações”.Falando sobre a situação no Egito, disse esperar que “os cidadãos construam juntos sociedades baseadas na justiça, no respeito da liberdade e da dignidade de cada pessoa”. (2)
Entrando no continente asiático, o Papa pediu que os governantes da República Popular da China valorizem a contribuição das religiões, para que possam contribuir na construção de uma sociedade solidária. A realidade africana também foi focada por Bento XVI: “Que o Natal de Cristo favoreça o retorno da paz ao Mali e da concórdia à Nigéria, onde horrendos atentados terroristas continuam a ceifar vítimas. Que o Redentor proporcione auxílio e conforto aos refugiados do leste da República Democrática do Congo e conceda paz ao Quênia, onde sangrentos atentados se abateram sobre a população civil e os lugares de culto”.(2)
Finalmente, acenando à América Latina, lembrou suas virtudes humanas e cristãs e pediu ao Menino Jesus “que sustente aqueles que se vêem obrigados a emigrar para longe da própria família e da sua terra e revigore os governantes em seu empenho pelo desenvolvimento e na luta contra a criminalidade”.Concluindo, Bento XVI recordou que “o amor e verdade, a justiça e a paz encontraram-se e encarnaram no Filho de Deus nascido de Maria, em Belém. Seu nascimento é uma semente de vida nova para toda a humanidade”. E auspiciou que “o amor, a verdade, a justiça e a paz sejam acolhidos e germinem em todas as terras”. (2)
Que as palavras do nosso papa no dia de hoje encontrem eco nos corações humanos para a paz. A paz é possível se os nossos corações encherem de amor de Deus. Deus ama-nos infinitamente e Ele é o nosso pai comum, pois todos são irmãos. Que o natal não seja apenas uma data, mas momento de reflexão e de compromisso com a paz. O mundo precisa de paz duradoura e um convívio harmonioso com todos. As nações sejam amigas e que reine entre nós a solidariedade e partilha. A justiça gera paz, então sejamos promotores da paz e não de guerra. Amém(1)
(1)    Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha
(2)    www.cancaonova.com




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