Lisboa, 30 dez 2012 (Ecclesia) - Pelo menos 105 mil cristãos morreram pela sua fé em 2012, segundo o Observatório da Liberdade Religiosa, que opera a partir de Itália. O sociólogo e coordenador do observatório, Massimo Introvigne, fala em "proporções espantosas" e diz que são muitas as zonas de risco. "Podemos identificar três zonas principais: Os países onde o fundamentalismo islâmico é mais forte, como a Nigéria, Somália, Mali, Paquistão e algumas zonas do Egito; os regimes totalitários comunistas, encabeçados pela Coreia do Norte, e aqueles onde existem nacionalismos étnicos, como o Estado de Orissa, na Índia", afirmou, em entrevista à Rádio Vaticano. Nalguns destes locais a prática religiosa cristã é expressamente proibida, noutras até as mais ténues demonstrações de fé acarretam riscos. "Em muitos destes países ir à missa ou à catequese — na Nigéria houve uma matança de crianças que estavam na catequese —transformou-se em algo perigoso", destaca Introvigne. O ano que passou ficou marcado, para além das mortes, pelo caso de Rimsha Masih, menina cristã paquistanesa acusada de blasfémia por ter alegadamente queimado páginas do Corão, que viria a ser ilibada e libertada apesar das ameaças dos fundamentalistas islâmicos. RR/OC

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