Os "hipócritas" que fazem tanto mal à Igreja
Queridos
irmãos e irmãs, como é bom para a Igreja, pessoas comprometidas com Ela na
evangelização, pois se trabalhamos como servos dedicados, vamos ver acontecer transformações
tão necessária na Igreja, na família, na sociedade e no mundo. Estamos
inseridos na Igreja, pela graça do Batismo e nela, jamais, devemos procurar os
nossos próprios interesses e nem privilégios. Nós devemos seguir Jesus Cristo,
o exemplo de bom pastor, que vai a frente, orientando, cuidando e zelando pelo
rebanho. Jesus está presente na eucaristia e nos convida a doar os nossos dons a todos que precisam.
(Jose Benedito Schumann Cunha)
Na
missa em Santa Marta, o Santo Padre acusa os modernos escribas e fariseus que
"levam o povo de Deus a um beco sem saída", e convida a ser humildes
e magnânimos de coração
Por Salvatore Cernuzio, ROMA, 19
de Junho de 2013 (Zenit.org) - "Intelectuais sem talento, eticistas sem
bondade, portadores de belezas de museu". Assim são feitos “os hipócritas,
aos quais Jesus reprova tanto" e que o Papa Francisco acusou duramente na
Missa desta manhã em Santa Marta.
A
liberdade com a qual o Pontífice se expressa durante as homilias na Domus já é
um dado de fato. Mas no seu discurso de hoje, Bergoglio pareceu especialmente
duro ao sublinhar as atitudes ambíguas daqueles que – junto com os escribas e
fariseus do Evangelho de hoje – “levam o povo de Deus à um beco sem saída”.
O que
será que pensaram os participantes da celebração, ou talvez o grupo de
colaboradores da Congregação para os bispos, acompanhados pelo prefeito, o
cardeal Marc Ouellet, e pelo secretário, o arcebispo Lorenzo Baldisseri. Junto
com eles também o presidente do Pontifício Conselho para a Família, mons.
Vincenzo Paglia e o secretário mons. Jean Laffitte, com alguns membros do
dicastério.
Refletindo
sobre a passagem evangélica de Mateus, o Santo Padre destacou em particular o
comportamento daqueles “hipócritas do sagrado” que transformam em oportunidades
de visibilidade pública, momentos de intimidade com o Senhor como a esmola, a
oração e o jejum. O Papa lembrou pelo contrário as indicações que Jesus dá aos
discípulos nestas circunstâncias: ou seja, fazer tudo no “segredo”, com uma
discrição que passará também inobservada aos olhos do mundo, mas é exaltada aos
olhos de Deus.
"Eu
acho – destacou o Pontífice – que quando a hipocrisia chega a esse ponto da
relação com Deus, nós estamos muito próximos do pecado contra o Espírito Santo.
Estes não sabem nada de beleza, estes não sabem nada de amor, estes não sabem
nada de verdade: são pequenos, covardes”.
Mas
não é só esse "exibicionismo espiritual" o único pecado que deve ser
combatido, de acordo com o Papa Francisco. Também impor aos fies “tantos
preceitos” é um grave erro destes “hipócritas da casuística”. Eles, destacou,
“não têm a inteligência para encontrar a Deus, para explicar a Deus com inteligência”,
e impedem assim, a si mesmos e aos outros, de entrar no Reino dos Céus.
"Jesus
diz: nem vocês entram e nem deixam os outros entrarem” lembrou o Santo Padre,
acrescentando: “São eticistas sem bondade, não sabem o que seja a bondade. Te
enchem de preceitos, mas sem bondade. E os das filatérias que se enchem de
tantos panos, tantas coisas, para fingir que são majestosos, perfeitos, não têm
o senso da beleza. Chegam apenas a uma beleza de museu”. Esta hipocrisia, disse
então sem rodeios o Papa Francisco, também existe na Igreja, e "quanto mal
nos causa a todos...”.
Todos,
portanto, devemos pegar o exemplo do publicano mencionado em outra passagem do
Evangelho. Este "ícone" do Evangelho, observou o Papa, com grande
humildade reza dizendo: “Tenha misericórdia de mim, Senhor, que sou um
pecador”. “Esta é a oração que devemos fazer todos os dias, conscientes de que
somos pecadores, com pecados concretos, não teóricos” afirmou o Pontífice.
Este - acrescentou - é um ótimo
impulso para percorrer "o caminho contrário" dessa hipocrisia que
"todos nós temos". Não esqueçamos, porém, que todos nós “temos também
a graça que vem de Jesus Cristo: a graça da alegria; a graça da magnanimidade,
da generosidade”. O hipócrita, pelo contrário – concluiu Papa Francisco – “não
sabe o que seja alegria, não sabe o que seja generosidade, não sabe o que seja
magnanimidade”. Tradução Thácio Siqueira
Assim,
orientados pelo nosso Papa Francisco e dispostos a serem autênticos missionários
de Cristo no mundo, devemos percorrer o itinerário dos humildes, dos que querem
converter a Deus para sermos autênticos cristãos no mundo. Assim, desse modo,
nós estamos abrindo portas e indicando caminhos a Jesus Cristo para que Ele
reine em cada coração humano. A alegria de servir se faz luz que brilha e todos
são atingidos pela beleza dela traduzida na bondade que se faz e que se recebe
dos irmãos e irmãs, principalmente os mais necessitados. O reino de Deus é de
todos, mas não podemos ofuscar o caminho que nos leva a Deus, pois podemos
desistir dele e ficar na sombra do mundo sem a plena realização que é estar em
comunhão com Deus e com todos. (Jose Benedito Schumann Cunha)
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