Não devemos ter medo de exercer a nossa cidadania



Nós devemos ser cristãos em todas as situações e se indignar pelas injustiças praticadas em nosso país. A cidadania acontece quando sabemos exercer os nossos deveres e ter nossos direitos garantidos. Estamos na democracia, elegemos nossos representantes para fazer leis que sejam a favor do bem comum e não para alguns privilegiados.
Infelizmente ainda acontece no nosso mundo, muitos trabalhadores desgastam a vida inteira nas fabricas, nos hospitais, nas escolas, nas limpezas de nossas cidades, nas periferias de nossos municípios, nos serviços públicos mal remunerados, ganhando salários baixos e quando aposentam reduz mais ainda, enquanto que alguns privilegiados, com pouco tempo de serviço ou idade, vão ser beneficiados com salários altos, sem nenhuma redução.
Se puderem ter salários bons para eles porque o salario mínimo não ultrapassa a faixa de R$ 1000,00. Esta pergunta deve ter resposta para nós porque são milhões que vão estar bem abaixo dos tetos de alta remuneração. Que o tratamento dado às pessoas deve ser justo para todos e que os homens públicos busquem uma politica de valorização dos salários mais realista daqueles que estão contribuindo para que a nação produza os bens de consumo para o seu povo e para o mundo.
Só haverá uma nação justa se buscar atender as necessidades básicas da pessoa humana que são moradia digna e saúde de qualidade para todos, educação que promovem a pessoa e segurança que garante o ir e o vir de cada pessoa.
Esperamos que cada eleição as pessoas pensem melhor e reflitam nas pessoas que querem ser eleitos para trabalhar em prol do povo. Há uma necessidade de uma reforma tributaria justa, uma politica voltada para o bem da população como um todo e funcionamento de toda sociedade em prol do bem comum que visem o progresso para todos.
As ultimas décadas do nosso país já houve uma recuperação nos salários baixos e na qualidade de vida do nosso  povo mais pobres, mas devem fazer mais e que as riquezas da nação sejam bem divididas para que todos desfrutam do seu desenvolvimento. Que não haja migalhas entre nós, mas uma justa promoção humana onde a pessoa é respeita em seus direitos fundamentais.
A Igreja Católica nos fala, no seu catecismo, em relação a cada um de nós em relação a autoridade e da nação É dever dos cidadãos colaborar com os poderes civis para o bem da sociedade, num espírito de verdade, de justiça, de solidariedade e de liberdade. O amor e o serviço da pátria derivam do dever da gratidão e da ordem da caridade. A submissão às autoridades legítimas e o serviço do bem comum exigem dos cidadãos que cumpram o seu papel na vida da comunidade política. (CIC n.2239).
Ainda a Igreja nos orienta quanto ao dever da politica e dos políticosO exercício da autoridade visa tornar manifesta uma justa hierarquia de valores, a fim de facilitar o exercício da liberdade e da responsabilidade de todos. Os superiores exerçam a justiça distributiva com sabedoria, tendo em conta as necessidades e a contribuição de cada qual, e em vista da concórdia e da paz. Estarão atentos a que as regras e disposições que tomam não induzam em tentação, opondo o interesse pessoal ao da comunidade (24). (CIC n. 2236)
Os poderes políticos são obrigados a respeitar os direitos fundamentais da pessoa humana. Administrarão a justiça como humanidade, respeitando o direito de cada qual, nomeadamente das famílias e dos deserdados. Os direitos políticos inerentes à cidadania podem e devem ser reconhecidos conforme as exigências do bem comum. Não podem ser suspensos pelos poderes públicos sem  motivo legítimo e proporcionado. O exercício dos direitos políticos orienta-se para o bem comum da nação e da comunidade humana. (CIC n. 2.237)       
Que todos possam trabalhar juntos em prol do bem e quando estiverem lutando para que a justiça, o dever e o direito sejam concretizados entre nós  devem ser pacíficos, usando a força dos argumentos e do dialogo para que encontrem uma solução adequada, justa e sabia para todos.
Bacharel em teologia e filosofo Jose Benedito Schumann Cunha
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