Nós precisamos de qualidade de vida
para todos
Estamos assistindo
nesse mundo uma violência sem igual como guerras, roubos, estrupo, maldades de
toda ordem, insensibilidade para com o ser humano, corrupção, ganancia, ódio,
abandono, e exclusão. Parece que muitos não se preocupam com os outros.
Se há problema
nas pessoas por decepção, por não sentir gosto pelas coisas e elas fica a
margem da sociedade, pedindo ajuda com promoção humana. Elas sentem sós e, muitas
vezes, caem nos vícios e se tornam pessoas que gritam por socorro. São poucos
que sensibilizam por eles e estão condenando e fugindo delas. O grito dos
excluídos deve ser um eco forte no Brasil e no mundo para que dias melhores venham para todos.
Nós não
podemos perder esperança e nem ficar parados. Ela que vai nos permitir continuar
vivendo, apesar das dificuldades e mesmo assim tem motivos para lutar para o
bem comum na nossa sociedade. Não se faz um país, excluindo pessoas do banquete
da vida. Todos tem direito a vida.
As manifestações,
que ocorreram no Brasil, alguns meses atrás, foram um despertar daqueles que
não aceitam as desordens e ganancias de uma parcela da sociedade. Esses
movimentos sociais por melhorias em nossa sociedade nos dão alertas que alguma
coisa não está funcionando de acordo com bem, com a justiça e com realidade do
nosso povo.
O Brasil ainda
há bolsões de pobres e muitos recebem um salario indigno que clamam a justiça
de Deus. Os alugueis, os transportes, os remédios, a escola e muitas outras
coisas estão encarecidas e muitos não conseguem ter estas coisas que são
essenciais para a vida da pessoa. Não se pode alimentar miséria com migalhas
como se fosse esmola. É preciso que haja uma politica de desenvolvimento,
melhorias em salários, bons atendimentos nos serviços públicos e mais justiça
com os outros, para não haver esse distanciamento entre o rico e o pobre.
A juventude
precisa ousar na luta de um projeto popular onde há busca da justiça, da
partilha e da solidariedade. A sociedade deve ser reflexo das virtudes, da ética
e da valorização da vida.
Não se constrói
uma nação com discursos populistas que enaltecem feitos materiais onde a pessoa
humana não é o centro principal do progresso dela.
Que cada bandeira
seja levantada favor de todos, pois precisamos de hospitais bem equipados, médicos
qualificados, engenheiros que preocupam com o meio ambiente, professores que
queiram mudar a cultura do imediatismo, famílias estruturadas e comprometidas
com o bem e políticos que sejam honestos, trabalhadores e verdadeiros homens públicos.
Que o sete de setembro seja o dia
que marca uma nova realidade e que todos trabalhem para o bem comum de todos e
que haja justiça social no Brasil sempre.
Bacharel em teologia e filosofo Jose
Benedito Schumann Cunha
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