Em mensagem de Natal, Papa Francisco reza pela paz Benção Urbi et Orbi QUARTA-FEIRA, 25 DE DEZEMBRO DE 2013, 9h56
O Santo Padre recordou o sofrimento causado por guerras e tragédias e fez um apelo pela paz

Queridos irmãos e irmãs, hoje é um dia especial que temos para trabalhar para a paz entre as famílias, povos e nações. Jesus nos ensina a sairmos de nós para o outro e levar a mensagem de concórdia entre as pessoas. O amor deve superar o ódio, a luz deve dissipar as trevas, a fraternidade deve reinar os corações humanos e assim o mundo se humaniza e cristianiza entre nós. Fomos feitos a imagem de Deus e temos Deus como Pai de todos, por isso deve quebrar todas as cercas das divisões e que a compreensão entre todos deve ser procurado com abertura de coração e e alma. É natal do Senhor. (Jose Benedito Schumann Cunha)


Jéssica Marçal
Da Redação
Papa Francisco durante benção Urbi et Orbi (Foto: CTV)


Nesta quarta-feira, 25, Natal do Senhor, Papa Francisco dirigiu-se ao Balcão Central da Basílica Vaticana para a tradicional benção “Urbi et Orbi”. Na mensagem de Natal que antecedeu a benção, o Santo Padre pede paz na Síria, na República Centro-Africana, na Terra Santa, além de recordar problemáticas como o tráfico de seres humanos e as calamidades naturais.

O Papa recorda que a verdadeira paz não é um equilíbrio entre coisas contrárias, mas um compomisso de todos os dias, que se leva adiante a partir do dom de Deus. Ele dirige o pensamento, então para as indefesas vítimas da violência em conflitos.

“Vendo o Menino no presépio, Menino de Paz, pensemos nas crianças que são as vítimas mais frágeis das guerras, mas pensemos também nos idosos, nas mulheres maltradas, nos doentes. As guerras dilaceram e ferem tantas vidas, muitas dilaceraram, nos últimos tempos, o conflito da Síria, fomentando ódio e vingança. Continuemos a rezar a Deus para que Ele poupe novos sofrimentos ao amado povo sírio e as partes em conflito ponham fim a toda violência”.

O Santo Padre destaca também a força da oração e expressa sua felicidade em saber que membros de outras confissões religiosas partilham esta oração pela paz na Síra. “Nunca percamos a coragem da oração”, disse.

A República Centro-Africana também está no coração do Papa, que lembra que esta é uma região tantas vezes esquecida pelos homens, mas nunca esquecida por Deus. Ainda com relação à África, o Papa reza pelo Sudão do Sul e pela Nigéria, dilacerada por contínuos ataques que não poupam inocentes e indefesos.

Quanto ao Oriente Médio, o Papa pede a conversão do coração dos violentos e um final feliz para as negociações de paz entre israelenses e palestinos. Ele também pede cura das chagas do Iraque, que sofre frequentemente por atentados.

Francisco também reza pelos que são perseguidos por causa de sua fé em Cristo e pelos refugiados, para que encontrem acolhimento e ajuda. Ele recorda, nesse ponto, as tragédias que aconteceram esse ano em Lampedusa, ilha italiana, fazendo um apelo para que elas não mais se repitam. Quanto às calamidades naturais, o Papa lembra-se do povo filipino, atingido brutalmente por um tufão nesse segundo semestre do ano.

“Neste mundo, nesta humanidade, hoje nasceu o Salvador, que é o Cristo Senhor. Detenhamo-nos diante do Menino de Belém, deixemos que o nosso coração se comova, não tenhamos medo disso, precisamos que o nosso coração se comova. (…) Deixemo-lo abrasar-se pela ternura de Deus, precisamos de suas carícias. As carícias de Deus não nos ferem, mas nos dão paz e força, precisamos de suas carícias”.

Após a mensagem, Francisco concedeu a todos a benção Urbi et Orbi. O Santo Padre encerrou desejando a todos os seus votos de um Feliz Natal.

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