Papa quer a igreja como uma "casa de portas abertas"

Papa quer a igreja como uma "casa de portas abertas"

Queridos irmãos e irmãs, a Igreja é o lugar ideal para que possamos sentir como família e desse sentir acolhida de todos. É o lugar onde se derrama graças e bênçãos. Nós aprendemos ser humildes abertos á oração a Deus juntos com todos os irmãos e irmãs de caminhada. Na comunidade vivemos a alegria de ser salvo e recebemos a eucaristia celebrada com todos. O sacrifício da cruz é renovado na Igreja em todas as missas e assim o pão da vida se torna alimento celestial para vivenciar amor que constrói uma sociedade mais justa e fraterna. Na Igreja aprendemos a servir os mais necessitados sem nenhuma pretensão, mas de serviço desinteressado a cada um deles. Hoje, mais do que nunca devemos aprender a lição de Jesus, sendo Deus e Ele se despojou dessa condição lavou os pés dos discípulos para nos ensinar que devemos ser mãos que estendem e ajudam os que estão à margem da vida. A mesa é um  convite para ser solidário uns com os outros, pois somos pessoas que creem em Cristo que tudo faz por nós. A salvação é um dom e isso nos enche de alegria que nos dá a dignidade de filhos de Deus. (bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha)

CIDADE DO VATICANO, 17 Abr 2014 (AFP) - O papa Francisco pediu nesta quinta-feira aos padres católicos de todo mundo que transmitam "alegria" a seu redor e transformem a igreja em uma "casa de portas abertas".

"A disponibilidade do padre faz com que a igreja seja uma casa de portas abertas, refúgio dos pecadores, lar para os que vivem na rua, casa de auxílio para os enfermos, camping para os jovens", disse o pontífice.

Durante a celebração na basílica de São Pedro da missa crismal da quinta-feira da Semana Santa, três dias antes da Páscoa, Francisco disse aos padres que eles só podem conservar a "alegria" caso não se fechem em si mesmos e recebam a ajuda do povo e dos fiéis.

Esta alegria está vigiada, segundo o papa, por três "irmãs", "sor pobreza, sor fidelidade e sor obediência".

As palavras do papa nesta missa são consideradas tradicionalmente as ordens do Vaticano aos sacerdotes em todo o mundo.

Diante de milhares de padres e de uma centena de bispos e cardeais, o papa argentino confessou ter experimentado em sua vida sacerdotal "momentos de tristeza, quando tudo parece ficar escuro e a vertigem do isolamento nos seduz".

"Acredito que não é exagerado dizer que o padre é uma pessoa muito pequena [...] O sacerdote é o mais pobre dos homens se Jesus não o enriquece com sua pobreza, é o servidor mais inútil se Jesus não o chama de 'amigo', o mais insensato dos homens se Jesus não o instrui com paciência", completou.

Francisco mencionou também as ideias que repete desde que chegou ao Vaticano, como a recusa da autossatisfação, o perigo do afastamento da realidade e a busca da austeridade.

Mas não fez nenhuma referência à delicada questão da vida afetiva dos padres, nem tampouco a uma possível mudança da atitude do Vaticano sobre a ordenação de homens casados, o que é solicitado pela ala reformista da igreja.

Somos convidados a levar a boa nova a todos, pois Cristo nos dá vida plena. Esta vida vem da liberdade e justiça que vão trazer a verdadeira paz e dignidade humana. Não podemos aceitar a exploração de qualquer ordem que destrói a pessoa humana. Não podemos jamais explorar os trabalhadores, os pobres e pessoas para viverem como escravo do prazer e do trabalhão. Jesus é o libertador que nos dá verdadeira vida. Portanto, somos chamados a sermos portadores de vida que traz a verdadeira liberdade. Não fomos feitos para ser escravo mas para a liberdade que traz a paz. A justiça se faz quando não deixamos explorar os nossos irmãos no trabalho, na vida e na nossas relações humanas. Todos são chamados a ter vida plena sem nada que manche a nossa dignidade. Jesus vindo trouxe para nós a salvação que nunca acaba, mas para isso é preciso que tenhamos a coragem do sim a vida que vem só Dele e ter coragem de dizer não ao pecado que destrói o homem por completo. Devemos lutar para a fraternidade com todos e viver a partilha que nos humaniza. E nos tornamos verdadeiros cristãos, filhos de Deus. Amém ( Jose Benedito Schumann Cunha)

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