O impacto das relações exclusivas estáveis ​​a longo prazo sobre a longevidade está bem estabelecido. Em um extenso estudo realizado em sete países europeus, as pessoas casadas tiveram taxas de mortalidade ajustadas para a idade que eram 10-15% mais baixas do que a população como um todo.
Entretanto, estão menos estabelecidos os benefícios da fase inicial das relações românticas, isto é, o namoro. Evidências sugerem que os relacionamentos românticos na adolescência estão associados com aumento de sintomas depressivos, embora estes sintomas venham a diminuir à medida que as pessoas envelhecem. Os relacionamentos românticos entre os 18 e 25 anos de idade estão associados a uma melhor saúde mental, mas não melhor saúde física. Assim, parece que adquirir um certo grau de maturidade é necessário antes de que o Amor seja capaz de trazer um benefício real para a saúde.
Embora o estabelecimento de uma parceria seja capaz de proteger a saúde, isso varia de acordo com o tipo de parceria. O casamento e outras formas de parceria podem ser colocados ao longo de uma escala de compromisso, com compromisso maior conferindo um benefício maior. Em termos de saúde física, a duração de uma relação é um preditor de longevidade tão forte quanto o status legal.
Uma avaliação de 148 estudos sobre o impacto das relações sociais descobriu que tanto a quantidade de apoio emocional disponível e o status legal das parcerias estão relacionadas com a mortalidade. Como o casamento geralmente indica um compromisso mais profundo, isso pode explicar por que o casamento está associado com melhores resultados de saúde mental do que aqueles casais de apenas vivem juntos.
As relações dos casais que coabitam tendem a ser menos duradouras. Um estudo demostrou que a coabitação parece ser melhor para a saúde física dos homens enquanto que o casamento parece melhor para a saúde mental das mulheres.
Benefícios para a saúde física e mental parecem se acumular ao longo do tempo. Após 30 anos de acompanhamento, e com ajuste para a saúde mental basal, a duração de uma relação foi  associada com melhores resultados de saúde mental; ainda, a diferença nas taxas de mortalidade em favor dos casados aumenta com a idade.
Em termos de saúde física, os homens se beneficiam mais de estarem em um relacionamento do que as mulheres; em relação à saúde mental, as mulheres se beneficiam mais do que os homens. O bônus da saúde física para os homens provavelmente se deve pela influência positiva de seus parceiros no estilo de vida. O bônus de saúde mental para as mulheres pode ser devido a uma maior ênfase na importância da relação entre um casal, importância essa valorizada pelas mulheres.
Parcerias civis teoricamente deveriam conferir os mesmos benefícios que as parcerias heterossexuais, na medida em que fornecem os mesmos tipos e níveis de apoio social. Sem dúvida os benefícios de saúde de parceria em minorias sexuais podem ser um tampão contra o estigma social, mas isso precisa ser equilibrado com uma duração mais curta de muitos relacionamentos observada entre parceiros do mesmo sexo. Mais evidências são necessárias a respeito desta questão.  
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